Túnel do metrô de Copacabana fica pronto em janeiro

Prioridade do governo Rosinha Garotinho, as obras de extensão da linha 1 do metrô de Copacabana não param. Mesmo sem receber os recursos de empréstimo do BNDES desde o início do ano, o estado vem arcando com o pagamento da empreiteira para que não haja interrupção no projeto. Na etapa atual, operários escavam, a cerca de 20 metros de profundidade, o trecho da Rua Lacerda Coutinho até a Rua Gastão Baiana, o que perfaz um total de 50 metros.
A escavação do túnel, que ocorre embaixo do Morro do Cantagalo, acontece todos os dias, quando são consumidos cerca de 500 quilos de explosivos. A previsão dos engenheiros é que esse trecho, responsável pela ligação da estação Siqueira Campos à futura estação Cantagalo, seja concluído em janeiro do ano que vem.
– A obra em nenhum momento parou – garante Marco Antônio Lima Rocha, engenheiro da Rio Trilhos, órgão vinculado à Secretaria de Transportes, responsável pela obra, cuja execução está a cargo da CBPO Engenharia Ltda, do grupo Odebrecht.
Desde agosto o governo do estado briga na justiça para receber o repasse das parcelas do financiamento feito com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De lá para cá, já foram várias liminares do Supremo Tribunal Federal (STF) ratificando a posição de adimplência do governo do estado e determinando a liberação dos recursos por parte do banco, o que ainda não foi cumprido.
A principal alegação do BNDES, de que o estado teria registro no Cadip (Sistema de Registro de Operações de Crédito com o Setor Público), foi derrubada após o Banco Central ter retirado tal registro no início de outubro. Além disso, duas certidões do Tesouro Nacional certificam a adimplência do estado do Rio de Janeiro.
Enquanto isso, engenheiros e operários vem obedecendo ao cronograma da obra, que prossegue sem alteração. Com o término das escavações, será a vez da instalação dos trilhos, dos sistemas elétricos, de ventilação e ar-condicionado, além das escadas rolantes. A previsão é de que a Estação Cantagalo fique totalmente pronta no segundo semestre de 2006.
Segundo o presidente da Rio Trilhos, Alexandre Farah, essa etapa final da obra é totalmente financiada pelo BNDES. Não existe contrapartida do estado. Mas, apesar de todo o impasse, ele está otimista.
– Vejo uma saída no fim do túnel. Existe a decisão do Supremo Tribunal Federal que não pode deixar de ser cumprida. Além disso, estamos tendo inúmeras reuniões em Brasília e as conversas têm avançado – revela.
O presidente da Rio Trilhos, no entanto, não esconde o receio com uma possível paralisação.
– O estado está fazendo um esforço fora de série para manter a obra. Existe uma preocupação grande com uma possível paralisação. Caso isso ocorra, o prejuízo seria de aproximadamente R$ 5 milhões. Cerca de 1,2 mil pessoas que trabalham hoje na obra seriam prejudicadas – alerta.
Além de receber até 25 mil pessoas por dia, a Estação Cantagalo vai beneficiar todo o sistema. Uma das vantagens será a existência de mais de uma via de manobra. Hoje, os trens que chegam a Siqueira Campos só têm uma via para manobrar. Com a Cantagalo, haverá duas, o que diminuirá o intervalo entre as composições da Linha 1 de 4 minutos e 20 segundos para 3 minutos, oferecendo dessa forma um serviço ainda melhor para o usuário.

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Fonte: Secretaria de Comunicação Social

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