Na quarta-feira (01/02), a Ferrovia Tereza Cristina (FTC) completa nove anos de privatização, com um saldo de 23 milhões de toneladas de cargas transportadas e investimentos que ultrapassam R$ 30 milhões. Desde 1997, a empresa tem investido na recuperação e manutenção de vagões, locomotivas, via permanente, novas tecnologias e programas de qualidade, para se adequar às necessidades do transporte de cargas da região de Santa Catarina.
Benony Schmitz Filho, diretor-presidente da FTC, comentou que os últimos anos se configuraram em um período de bons resultados. `Antes da privatização, a malha da FTC passou por uma forte crise por causa da desregulamentação do transporte e consumo de carvão, o principal produto movimentado. Era movimentado, na época, cerca de 7 milhões de toneladas do produto. Depois do governo Collor, o transporte se situou em 1 milhão de toneladas`, explicou. De acordo com o executivo, com o processo de privatização, a ferrovia passou a transportar 2,5 milhões de toneladas, grande parte oriunda da região de Criciúma.
Com uma malha ferroviária de 164 quilômetros, a FTC passa por 12 municípios do Sul do Estado, interligando o pólo carbonífero, o complexo termelétrico e o porto de Imbituba, em uma região com infra-estrutura e logística adequada.
`Recuperamos grande parte da estrutura operacional da ferrovia, que tinha sido degradada em razão da exaustão e falta de recursos. Melhoramos e modernizamos as instalações e os equipamentos. Adequamos a gestão de pessoal às necessidades da empresa, o que deu maior impulso aos negócios`, lembrou o executivo.
A FTC faz o transporte de carvão mineral do sul catarinense até o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda – pertencente a Tractebel Energia, no município de Capivari de Baixo. Para melhor atender esse importante cliente e complementar a sua atuação, a FTC criou em 1999 a Transferro Operadora Multimodal, com a responsabilidade de efetuar a descarga, movimentação e abastecimento do carvão no Complexo Termelétrico. `Hoje, atendemos cerca de dez mineradoras e cumprimos com o papel que está dentro das expectativas dos clientes`, comentou.
Em 2004, a FTC iniciou o transporte de produtos cerâmicos, já que Criciúma é um grande pólo produtor e exportador. `A revitalização do Porto de Imbituba, que permite o acostamento de algumas linhas de navios, principalmente, para Europa e Costa Leste dos Estados Unidos, permitiu que a ferrovia executasse também essa movimentação`, disse.
Além de favorecer o desenvolvimento e logística do sul de Santa Catarina, a Ferrovia Tereza Cristina contribui fortemente para a economia fiscal do Brasil, do Estado e do município. Nos nove anos de administração privada, a FTC e sua subsidiária Transferro já pagaram R$ 18 milhões em impostos. A ferrovia pagou ainda outros R$ 30 milhões pelo arrendamento e concessão do serviço público de transporte ferroviário de cargas, além daqueles impostos que incidem sobre os produtos consumidos, como o óleo diesel e demais materiais e serviços de uso operacional.
EXPANSÃO DA MALHA FERROVIÁRIA – O executivo disse que como projeto futuro, a FTC tem trabalhado junto com o Governo do Estado e o Ministério dos Transportes para buscar a expansão da malha da ferrovia. `Pretendemos interligar com a região de Joinville, onde já funciona a malha da América Latina Logística (ALL). Isso permitirá a captação de outras cargas ou exportar a partir de Santa Catarina, o que colaborará para o desenvolvimento, aumentando a competitividade dos produtos catarinenses. Entre as novas cargas encontram-se combustíveis, cimento, insumos agrícolas, produtos frigorificados, arroz, entre outros`, completou.
De acordo com Schmitz Filho, os investimentos nos últimos nove anos foram em torno de R$ 30 milhões. Nos próximos cinco anos, para adequar a ferrovia ao novo perfil de carga, planeja-se investimentos também de R$ 30 milhões, visando principalmente, a atuação em Imbituba.
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Ferrovia Tereza Cristina planeja expansão e novos investimentos
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