Serão entregues hoje as primeiras propostas de grupos interessados pelo controle dos ativos da Brasil Ferrovias. Por enquanto, as ofertas são apenas indicativas e servirão para pré-qualificar os interessados, que passarão para a próxima fase do processo e terão acesso ao `data room`.
A Angra Partners, consultoria contratada pelos acionistas Previ, Funcef e JP Morgan, distribuiu mais de 20 `sell books`, dossiês contendo informações iniciais sobre a holding, cujos ativos – três concessões ferroviárias – foram divididos para a venda.
Um dos ativos reúne as linhas de bitola larga – as ferrovias Ferroban e Ferronorte. O outro negócio é o corredor de bitola estreita, que engloba a antiga Novoeste e mais um trecho que pertencia à Ferroban antes da cisão em 2005.
O processo é bastante flexível: os candidatos poderão fazer propostas por um dos dois corredores ou pelo conjunto. Além disso, podem definir qual o tamanho de participação nas empresas pelas quais desejam fazer a oferta.
Formalmente, quem contratou a Angra e colocou sua participação à venda foram apenas Previ, Funcef e JP Morgan. No entanto, segundo o Valor apurou, a participação do BNDES no corredor de bitola larga também está à venda, ainda que de forma indireta.
O banco só poderia desfazer-se de sua participação por meio de oferta pública, mas, como destacam alguns dos grupos candidatos à compra, o acordo entre BNDES e demais acionistas prevê que o banco estatal tem um `tag along` de 100% em caso de venda do controle da Brasil Ferrovias (Ferronorte mais Ferroban). Ou seja, caso alguém compre o controle, terá de estender a oferta de mesmo valor às ações do BNDES.
Os principais interessados são as concessionárias de ferrovia MRS, ALL e Vale do Rio Doce (aliada à japonesa Mitsui). Além desses nomes, diversos fornecedores, como a fabricante de vagões Maxion, e clientes, como a Cargill, também retiraram o dossiê de informações.
Os controladores da Ferrovia Oriental, da Bolívia, também teriam interesse, além da mineradora inglesa Rio Tinto e da Ferrovia Teresa Cristina. As três estariam de olho apenas na Novoeste Brasil.
A expectativa é que haja a formação de consórcios daqui para a frente. Até porque, a legislação de concessões ferroviárias determina que nenhum acionista pode deter mais de 20% do capital votante da concessionária. Foram abertas algumas exceções até hoje, para a Vale na FCA, e para os fundos e o BNDES na própria Brasil Ferrovias.
A MRS, que contratou o banco Pactual com assessor, segundo apurou o Valor, vai sozinha na primeira fase, mas já está em conversas com potenciais parceiros para o segundo round, daqui a um mês.
Na sexta-feira, grupos interessados demonstravam preocupação com o risco de caducidade da concessão da Ferroban, conforme decisão do colegiado da ANTT, agência reguladora, na terça-feira. Na quarta-feira, houve aumento de capital na empresa, incorporando recursos necessários para o pagamento da dívida com o Tesouro.
Segundo comunicado da Brasil Ferrovias, foi feito na forma de depósito judicial, na Caixa Econômica Federal – R$ 203 milhões pela Ferroban e R$ 70 milhões pela FCA (que herdou trecho da linha em processo de cisão). Com isso, disse a Brasil Ferrovias, a Ferroban regularizou sua situação com o Tesouro e ANTT, mas continua a reivindicar, judicialmente, os créditos referentes a passivos trabalhistas de antes da concessão que ela pagou.
Grupos iniciam ofertas pela Brasil Ferrovias
Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans
It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans
Payday lenders so why payday loans online look at.
Bad lenders will be payday loans online credit bureau.
Seja o primeiro a comentar