Randon diversifica produção

Entrevista Celso Santa Catarina, Diretor Industrial da Randon — Divisão Implementos


Randon pretende investir este ano R$ 6,5 milhões no segmento ferroviário. O valor representa um aumento de 62,5%
em relação ao volume de recursos aplicados no biênio 2004/2005, da ordem de R$ 4 milhões. O objetivo é diversificar a produção e aumentar a capacidade instalada para 2.500 vagões/ano, informa Celso Santa Catarina, diretor Industrial da companhia.
A empresa assinou em dezembro passado um contrato com a MRC para a entrega de 100 vagões tanque que serão alugados à Bunge Alimentos e operados pela ALL. Os vagões, de produção inédita pela empresa, serão entregues de fevereiro a maio deste ano. O valor do contrato é de aproximadamente R$ 20 milhões. Para 2006 a meta é iniciar a produção de vagões gôndola. “Começamos o desenvolvimento desse tipo de vagão, mas por enquanto não temos contrato. A Randon vai desenvolver o produto para depois disponibilizá-lo ao mercado.”
“Em 2006, a área de pesquisa e de desenvolvimento serão os dois pilares mais importantes para o crescimento na área ferroviária”, afirma. O objetivo é ampliar a participação do setor ferroviário no faturamento do grupo Randon, que em 2005 deverá ficar entre 7% e 8%. Este ano, a meta é ampliar essa participação para 15%.
Segundo Santa Catarina, essa participação cresce proporcionalmente ao aumento da produção de vagões. “Em 2004 foram fabricadas 100 unidades, em 2005 um total de 500 vagões e estamos prevendo para este ano a produção de 1000 unidades”, disse ele.
O executivo aposta na manutenção do ritmo de crescimento da produção de vagões. Ele afirma que ainda há espaço para o aumento da demanda nos próximos quatro ou cinco anos, embora reconheça a necessidade urgente da aplicação de recursos na recuperação da via e na eliminação dos gargalos. “Embora as concessionárias não tenham realizado suas encomendas e divulgado os números, acreditamos que a demanda interna do mercado brasileiro é de quatro ou cinco mil unidades.”
Celso Santa Catarina é graduado em engenharia operacional pela Fundação Universidade de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Fez especialização em gestão empresarial pela Fundação Getúlio Vargas; em gestão da qualidade pela Fundação Universidade de Caxias do Sul; em administração da produção e dos materiais pela Fundação Universidade de Caxias do Sul; e em engenharia de segurança do trabalho pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.


RF — A Randon pretende aumentar a produção de vagões hopper em 2006?
Celso Santa Catarina —
Nossa expectativa é alcançar uma capacidade instalada de até 10 vagões/dia, ou seja, 2.500 vagões/ano. Atualmente, nós produzimos cinco vagões/dia e vamos começar a fabricar, a partir janeiro, seis vagões/dia.



RF — Quanto a empresa pretende investir este ano no segmento ferroviário?
Celso Santa Catarina
— Em 2006 estão previstos investimentos da ordem de R$ 6,5 milhões, que serão aplicados em pesquisa e desenvolvimento e no aumento da capacidade instalada. Dois aspectos são importantes: o primeiro é a diversificação de produtos e o segundo é o aumento de capacidade produtiva. No biênio 2004/2005 investimos cerca de R$ 4 milhões em manutenção de sistemas. A empresa produziu o primeiro vagão hopper em 2003. Este ano continuaremos focados no aumento da capacidade produtiva e em pesquisa e desenvolvimento, dois pilares importantes para crescermos nesta área.



RF — O fato da empresa não fabricar truques poderá ser um entrave para o aumento da produção de vagões?
Celso Santa Catarina —
A produção de vagões envolve toda uma cadeia de fornecedores e o crescimento da Randon no setor ferroviário está sendo planejado junto com esses fornecedores (NR: os truques são comprados da Cruzaço e os eixos de roda da MWL

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Fonte: Folha de São Paulo

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