Trem do Pantanal ameaçado por inviabilidade operacional

A implantação efetiva do Trem do Pantanal – principal projeto de desenvolvimento turístico do governador José Orcírio – corre o risco de ser definitivamente inviabilizada neste ano. Sebastião Rosa, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens de Mato Grosso do Sul (Abav), em reunião mantida na semana passada com vários empresários que representam o trade turístico do Estado, afirmou que teve conhecimento do relatório da visita técnica que operadores do setor fizeram em outubro do ano passado em Corumbá, no qual técnicos do Governo chegaram à conclusão de que o projeto deve ser `engavetado` por falta de viabilidade operacional.
Uma das empresárias que integraram a comitiva na ocasião, Norma Assano, explicou que as seis operadoras que estiveram no local e percorreram o trecho Corumbá/Porto Esperança avaliaram que o trecho não oferece atratibilidade para garantir fluxo turístico consistente. Segundo ela, sem a recuperação das estações ferroviárias de Corumbá e de Porto Esperança (que estão completamente abandonadas), o funcionamento do Trem do Pantanal torna-se `um negócio impossível de funcionamento adequado`.
Outro operador turístico – que solicitou que seu nome não fosse citado pela reportagem – e que também integrou o grupo de visitação técnica (que teve a participação da diretora-presidente da Agência Estadual de Gestão e Integração de Transportes de MS, Leatrice Couto, representantes das fundações estaduais de Cultura e de Turismo; Secretaria Municipal de Turismo – Setur – e empresários do trade turístico corumbaense) explicou que o trecho de 70 quilômetros entre as duas estações não é significativo em termos de beleza turística.
`O Pantanal mesmo só começa depois de Porto Esperança. De Corumbá até lá só dá pra ver mato fechado; o turista vai ficar frustrado`, concluiu ele.
A diretora-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), Nilde Brun, nega que o Governo tenha intenção de engavetar o projeto. Segundo ela, as estações ferroviárias serão recuperadas ainda neste ano.
Para isso, o Ministério do Turismo estará repassando R$ 450 mil através da Caixa Econômica Federal (CEF) e o Governo estadual disponibilizará mais R$ 300 mil para recuperar as estações ferroviárias, incluindo as de Miranda, Aquidauana e Piraputanga.
Segunda ela, não há ainda um cronograma detalhado da obra, mas os recursos das estações de Corumbá e Porto Esperança estão garantidos e, nos próximos 90 dias, o processo licitatório será fechado para dar início às obras.
Outro ponto levantado com a presidenta da Fundtur foi sobre os motivos pelos quais em sucessivas reuniões entre ela, o governador José Orcírio e empresários do setor turístico em torno de novas rotas turísticas de Mato Grosso do Sul, o Trem do Pantanal não foi mencionado uma única vez. Brun respondeu que essa era uma `questão complexa`, mas ressaltou que o projeto do trem `também integra as novas rotas`. Segundo ela, `é impensável que o Trem do Pantanal não circule este ano`.
Viável – O coordenador regional do Sindicato dos Ferroviários de Corumbá, Anísio Guilherme da Fonseca, avalia que o retorno do trem de passageiros aos trilhos, através do Trem do Pantanal, é possível. Contudo, ele destaca que há problemas no processo.
Para ele, as maiores dificuldades enfrentadas estão na ação de recuperação da malha férrea. De acordo com o dirigente sindical, `há gente trabalhando, mas sem investimentos em material de reposição`. Fonseca destaca que as empreiteiras privadas não compram trilhos e dormentes e na maioria das vezes `reaproveitam equipamentos retirados de trechos desativados da linha`.
O sindicalista ainda aponta que grande parte do pessoal envolvido na operação de recuperação da via não é formada por ferroviários e, quando o profissional tem ligação com a ferrovia, `não conhece a realidade da estrada de ferro pantaneira`, pelo fato de ser de fora do Estado.
Embora constate alguns problemas, Anísio ressalta que o Trem do Pantana

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Fonte: Corumbá On Line

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