Antena que realiza a leitura dos tags
Entre o final deste mês e o início de março a Vale estará dando início ao tagueamento (instalação de etiquetas eletrônicas) de toda a frota da FCA e da EF Vitória a Minas — 17.372 e 12.523 vagões, respectivamente, mais as locomtivas. Serão etiquetas passivas (sem bateria), reprogramáveis em bancada e vão servir para identificar os vagões em 72 pontos de leitura, sendo 40 na Vitória a Minas e 32 na FCA. Informarão as características do veículo (tara, número de eixos, dimensões) e os dados serão processadas no centro de controle, permitindo o ajuste fino no gerenciamento da frota. A integração das informações será realizada pela Alstom.
É a segunda iniciativa da Vale. A frota da EF Carajás foi toda tagueada entre 2001 e 2003, com resultados considerados satisfatórios. O trabalho está sendo complementado neste momento com a aplicação das etiquetas nos vagões adquiridos nos últimos dois anos. Carajás contava em junho passado com 7.984 vagões.
Os tags são os mesmos, a única diferença está na posição em que são colocados: na EF Carajás eles ficam em baixo dos vagões, de modo a evitar vandalismo e também para economizar um tag por vagão (nos Nos Estados Unidos a norma da AAR é um tag de cada lado do vagão). Na Vitória a Minas também haverá só um tag mas aplicado do lado do vagão e com leitoras nos dois lados da via, lendo em qualquer posição. Fica o risco do vandalismo mas o CCO pode saber em que sentido o vagão está virado, o que permite identificar cada eixo e mesmo cada roda individualmente. Isso permite combinar a identificação dos tags com as leituras de caixa quente ou calos nas rodas feitas por outros sistemas.
Os tags, as leitoras e as antenas estão sendo importadas da Amtech americana.
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