A queda da cotação do dólar frente ao real reduziu as perspectivas de movimentação da MRS Logística para este ano, afirmou ontem em entrevista exclusiva a A Tribuna o presidente da empresa, Júlio Fontana Neto. Uma das principais concessionárias ferroviárias do País, com dois ramais acessando diretamente o Porto de Santos, a empresa baixou em 2,43% a projeção de movimentação para este exercício — aos invés das 123 milhões de toneladas originalmente estimadas, devem passar pelos trilhos da concessionária férrea 120 milhões de toneladas.
‘‘É complicado para nós (a desvalorização do dólar, que encarece o produto brasileiro no exterior). A ferrovia tem um pé na exportação e outro na importação, mas hoje a exportação é seguramente muito maior que a importação. Eu diria que 60% (da movimentação) é de exportação’’, afirmou Júlio Fontana Neto.
Ainda assim, a perspectiva de transportar 120 milhões de toneladas neste ano representará um aumento de 11,11% na comparação com 2005, cujo balanço foi divulgado ontem pela MRS Logística — nos 12 meses do ano passado, passaram pela malha da ferrovia 108,3 milhões de toneladas, montante que já foi 10,4% superior em relação ao mesmo período do ano anterior.
A participação do porto santista nesse volume pode ser explicada devido, em parte, a novos contratos assinados no ano passado com empresas que têm terminais no cais. A Caramuru e a Coimbra firmaram uma parceria com a empresa para o escoamento de cerca de 500 mil toneladas do complexo soja (grãos e farelo). Os carregamentos saem de São Simão (GO) e vão até Pederneiras (SP) por meio da hidrovia Tietê-Paraná. De lá, seguem para o complexo santista, passando, logicamente, pela ferrovia.
Além disso, a Cosan, um dos maiores grupos sucroalcooleiros do País, também fechou contrato com a MRS. São cerca de 240 mil toneladas de açúcar a granel saindo de Jaú (SP) e vindo para o porto.
Não é à toa que, segundo Fontana Neto, um dos principais responsáveis pelo crescimento das operações da MRS entre 2004 e o ano passado foi o agronegócio. Mas mesmo assim, no balanço final, o minério-de-ferro ainda respondeu pelo maior volume transportado nas linhas férreas da empresa no ano passado.
Apesar de não saber precisar a participação do produto no incremento de 10,4% registrado entre 2004 e 2005, Fontana Neto avalia que das 108 milhões de toneladas movimentadas no ano passado, a carga respondeu por quase 60%. Em seguida, explica ele, vem o agronegócio com o complexo soja e com o açúcar.
Câmbio reduz projeções da MRS
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