Projeto de expansão da CSN fica US$ 200 mi mais caro

Sem alarde, a Cia. Siderúrgica Nacional (CSN) ampliou em 26% o orçamento da expansão da jazida de minério de ferro de Casa de Pedra (MG) e do porto de Sepetiba (RJ). Anteriormente previstas em US$ 783 milhões, as obras vão consumir, entre 2005 e 2010, US$ 983 milhões. Os números foram divulgados no início do mês, durante apresentação da CSN a analistas da corretora Merril Lynch.

É a primeira vez que a empresa detalha os novos valores do plano de expansão. Fatores como inflação, mudança de escopo e taxa de câmbio encareceram o projeto em US$ 326 milhões. O montante levou a empresa a refazer seu plano de investimento em uma usina de pelotização de ferro, que teve o escopo reduzido em 50%. Com isso, o custo da obra caiu US$ 126 milhões (o equivalente a 37%), para US$ 216 milhões.

Uma das principais mudanças do plano é o aumento da capacidade de Casa de Pedra para 45 milhões de toneladas até janeiro de 2008. Inicialmente, a previsão era ampliar a extração das atuais 16 milhões para 40 milhões de toneladas. Os custos até 2010 estão orçados em US$ 568 milhões (84% a mais que o plano original).

Devido à queda de teor de minério de ferro de Casa de Pedra, a produção deve cair para 41 milhões de toneladas anuais entre 2012 e 2018; e será reduzida novamente para 35 milhões por ano, até 2029. Já foram previstas vendas de minério para a Açominas, a Cosipa, Mitsubishi (por meio do contrato de preferência da Vale do Rio Doce), além de importante reserva para suprir a nova usina de pelotização.

A apresentação da CSN mostra que o minério consumido em seus alto-fornos, na usina de Volta Redonda (RJ), não sofrerá alterações nos próximos 12 anos – um forte indício, segundo analistas, que é remota a possibilidade de a empresa construir uma nova unidade de produção de aço.

O porto de Sepetiba terá capacidade de carga de 30 milhões de toneladas anuais em quatro anos; até o fim de 2006 será concluída a primeira fase da expansão, apta a embarcar 7 milhões de toneladas.

A empresa também já definiu a cidade de Congonhas (onde está a mina Casa de Pedra) para abrigar a pelotizadora apta a produzir 3 milhões de toneladas anais. O plano original previa uma usina de 6 milhões de toneladas. Segundo a CSN, uma nova etapa de investimentos, entre 2010 e 2013, vai depender da “conjuntura do mercado” e prevê a aquisição de direitos minerários, uma nova expansão do porto e outra unidade de pelotização em Itaguaí (RJ) do mesmo porte do projeto de Congonhas.

De acordo com o material divulgado durante a apresentação (e disponível no site da empresa), o custo por tonelada adicional de minério de ferro será de US$ 33,90, um dos mais baixos entre os projetos em curso no mundo. O custo médio das ampliações de jazidas de minério de ferro é de US$ 46 a tonelada. Um dos projetos mais baratos é o de Fábrica Nova, da Vale – custo de US$ 15,30. O mais caro (US$ 82,70) é o desenvolvido na Austrália pela BHP Billiton.

Procurada pelo Valor, a direção da CSN não quis se pronunciar.

Segundo relatório de Marcelo Aguiar, analista do Merrill Lynch, em dois anos a mineração deve responder por 25% da geração de caixa da CSN. “A qualquer momento, o mercado vai reconhecer o peso da atividade nos papéis da CSN”, disse. O analista afirmou ainda que uma cisão das operações de minério – e o lançamento das ações da nova empresa – pode estar sendo cogitada pela direção da companhia para alavancar os planos de investimento. Outra alternativa seria vender uma participação minoritária da jazida.

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Fonte: Valor Econômico

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