A América Latina Logística (ALL) foi a única a apresentar proposta firme de compra da Brasil Ferrovias, que reúne Ferronorte e Ferroban numa malha de 2,5 mil quilômetros de extensão nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Na última hora, a candidata MRS Logística desistiu de fazer sua oferta, o que deixou a ALL em situação mais vantajosa para levar esse ativo.
Sua proposta é mais ampla: inclui também o corredor de bitola estreita, operado pela Novoeste Brasil. A ALL quer 100% do capital dos dois corredores, o que inclui as ações dos fundos de pensão Funcef (Caixa Econômica Federal) e Previ (Banco do Brasil), do banco JP Morgan e do BNDES.
No ano passado, quando esses quatro acionistas concordaram em fazer um aporte de capital na empresa superior a R$ 1 bilhão, a Brasil Ferrovias foi avaliada em R$ 1,2 bilhão, disseram fontes. Esse preço foi considerado alto por empresas do setor e, segundo pessoas que tiveram acesso ao `data room`, o valor de venda não deverá ultrapassar metade disso.
A ALL, controlada por um grupo de investidores liderados pela GP Investimentos, costurou um acordo com o grupo Bunge. A companhia americana, um dos maiores usuários do setor ferroviário no transporte de grãos e fertilizantes, ficou com uma opção de adquirir uma pequena parcela da proposta, algo em torno de 5%.
Outros três grupos fizeram oferta para comprar o controle apenas da Novoeste. São eles a Ferrocarril Oriental, ferrovia boliviana de capital americano, a Asila, uma trading coreana, e uma terceira empresa que entrou num estágio posterior do processo e não teve seu nome revelado.
Agora, os acionistas das ferrovias, assessorados pela consultoria Angra Partners, terão que decidir se seguem em negociação apenas com a ALL, que quer os dois ativos, ou se vão analisar propostas separadas para cada um dos dois corredores. Mas a ALL já avisou que a oferta firme apresentada ontem só vale para o conjunto. Quem for selecionado começará a fazer as auditorias (due diligence) dos ativos das empresas ferroviárias.
O fato de não ter havido outra proposta pela Brasil Ferrovias não garante que a ALL ficará com a malha. Os acionistas podem, eventualmente, considerar que a oferta não foi satisfatória e suspender o processo de venda.
O problema é que a ferrovia está com dificuldades de caixa e também operacionais, o que só tende a se agravar com o avanço da colheita da safra de grãos, que já começou. O endividamento da empresa também tem crescido e já estaria acima de R$ 2 bilhões.
A minuta do contrato de compra e venda enviada aos candidatos foi um dos pontos que afastou a MRS. Isso porque uma das cláusulas prevê que futuras contingências, de qualquer natureza, terão que ser assumidas pelo comprador. A ALL também não concorda com a cláusula e pretende renegociá-la, embora tenha feito a proposta. `Ninguém assinaria um contrato assim`, disse um executivo que teve acesso à minuta.
O principal obstáculo que afastou a MRS da disputa pela empresa ferroviária foi a falta de um acordo entre os seus acionistas – CSN, Vale do Rio Doce, Usiminas, Gerdau e MBR -, que têm estratégias diferentes para o negócio. A Vale teria sido a mais resistente entre todas, segundo apurou o Valor.
MRS desiste e ALL faz única proposta pela BF
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