MRS Logística: salto em eficiência

Investimentos, diversificação de produtos e transporte em larga escala. Essa foi a receita para que a MRS Logística S/A fechasse o balanço de uma década de operação com sucesso, de acordo com o presidente da empresa, Júlio Fontana Neto. Em setembro de 1996, o consórcio MRS Logística – formado por usuários ferroviários como a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), Minerações Brasileiras Reunidas (MBR), Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e Usiminas – arrematou a Malha Sudeste, referente à Superintendência 3 (SR3) da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA), por cerca de US$ 900 milhões.


A Vale, aliás, foi a líder do consórcio Tucumã, que arrematou a concessão da Malha Centro-Leste (hoje Ferrovia Centro Atlântica), a mais extensa concedida pela União, com 7,840 mil quilômetros, por US$ 316,5 milhões, também há 10 anos. A Malha Sudeste, com 1,674 mil quilômetros, foi privatizada no dia 20 de setembro de 1996 e as operações foram iniciadas em primeiro de dezembro do mesmo ano. Sediada em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, os ramais da ferrovia, de bitola larga, atravessam os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.


A MRS Logística foi a única interessada pela Malha Sudeste, apesar de deter um dos maiores potenciais de crescimento. Os ramais atravessam uma área rica na produção de minério de ferro, cimento e produtos siderúrgicos e têm, convenientemente, ligação portuária para escoamento da produção. Daí a disposição das empresas do consórcio, mineradoras e siderúrgicas, de arrematar a concessão. É também por essa razão que o trecho Belo Horizonte-Barra Mansa (RJ) ficou conhecido como Ferrovia do Aço.



Aportes de R$ 2,2 bilhões até 2010
 
A concessão da Malha Sudeste é por 30 anos. Mas, para isso, segundo o edital de privatização, a MRS Logística teria de investir US$ 1,6 bilhão durante o período. Fontana destacou, porém, que o valor, cerca de R$ 3,5 bilhões em moeda nacional hoje, já está para ser superado. Nos primeiros dez anos de arrendamento, investimos R$ 2,2 bilhões e, entre 2006 e 2010, aplicaremos mais R$ 2,2 bilhões em material rodante (vagões e locomotivas), via permanente e tecnologia, disse o presidente da empresa. A meta, ao final dos aportes, é transportar 180 milhões de toneladas.


Pegamos a malha sucateada. Um terço do equipamento recebido foi devolvido. Dez anos depois estamos classificadas como uma das ferrovias mais eficientes do mundo, afirmou Fontana. A MRS recebeu com o arrendamento 393 locomotivas e 11,032 mil vagões. Por outro lado, foram devolvidos à RFFSA 72 e 1,303 mil, respectivamente. A empresa comprou 127 locomotivas e 2,894 mil vagões. Hoje, a frota da empresa atinge 448 locomotivas e 12,623 mil vagões.

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Fonte: Diário do Comércio/MG

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