Saint-Gobain aposta em vagões e navios

A Saint-Gobain Abrasivos, fundada há seis anos após a fusão de três empresas compradas pelo grupo desde 1990, está apostando no crescimento dos setores naval e ferroviário para conseguir ampliar suas vendas em um momento de estagnação no mercado, que caiu 3 a 5% este ano.


No Brasil, os principais consumidores de abrasivos – indústria de madeiras, móveis, curtumes, autopeças e automotiva – estão vivenciando perdas devido à queda da rentabilidade das exportações. O setor de construção, que também utiliza grandes volumes do material, ainda cresce timidamente. Na exportação, a companhia está sofrendo o mesmo problema de seus clientes devido à valorização do real. A empresa embarca diretamente para clientes na América do Sul e atende pedidos de unidades da Saint-Gobain no mundo.


Diante deste cenário, a empresa está destinando a maior parte dos seus investimentos de R$ 15 milhões este ano para a unidade de Caieiras (SP), onde produz discos de corte e desbaste, usados na fabricação de vagões e na indústria naval. Os produtos também são usados no setor de construção e fundição. A produção terá um aumento de 18% a 20% após a chegada de novos equipamentos no ano que vem, encomendados na Itália.


Mais 50 funcionários serão contratados para a unidade até o final do ano. Segundo o diretor comercial de abrasivos para América do Sul, Alexandre Brito dos Santos, as vendas para o segmento naval, puxadas pelos investimentos da Petrobras em plataformas e navios, cresceram 30% este ano. Para a indústria ferroviária o incremento foi de 10%.


Neste setor, investimentos da Vale do Rio Doce para transporte de minério de ferro foram o maior responsável pelo aumento. Além da produção de vagões, que utiliza discos de corte, o setor ferroviário consome rebolos que são colocados no lugar das rodas das locomotivas para fazer a manutenção dos trilhos, que se deformam com o tempo. No ano que vem, quando serão investidos cerca de R$ 17 milhões, a unidade também vai receber a maior parte do aporte.


A fábrica de Pernambuco, que produz lixas padronizadas, receberá parte do investimento para aumento de capacidade produtiva. Desde o final de 2004, quando o grupo fechou uma fábrica de lixas na Inglaterra, a unidade de Pernambuco ficou responsável pela exportação do produto para unidades da empresa na Europa, Estados Unidos, Grécia e Índia.


Segundo o vice-presidente da empresa para América do Sul e Central, Aleixo Raia Faici, esta fábrica começou a receber investimentos há cinco anos, mas eles foram intensificados a partir da decisão da matriz. Neste período ela quase duplicou sua capacidade de produção. No entanto, a queda do dólar derrubou a rentabilidade deste negócio. Não estamos ganhando dinheiro com isso por enquanto, diz o executivo. Por esta razão os aportes nesta fábrica serão reduzidos a partir de 2007.


Outra unidade que se beneficiará de investimento este ano e no próximo é a de Vinhedo (SP), que produz rebolos industriais. Neste caso será voltado para o desenvolvimento de novas tecnologias. O lançamento de novos produtos é uma forma de ganhar participação em um mercado tão competitivo, diz.


Segundo ele, existem quase cem concorrentes no país, sendo que a maioria é focada em um tipo de abrasivo. A concorrência dos importados da Europa, que já abocanharam 10% a 12% do mercado, também leva a empresa a buscar novas tecnologias. Hoje, 20 a 25% das vendas da Saint-Gobain Abrasivos no Brasil envolvem produtos lançados há menos de cinco anos, afirma.


Faici explica que a estratégia é importante para a sobrevivência da empresa porque o consumo de abrasivos no mundo está caindo, especialmente nos países desenvolvidos. O motivo é o avanço tecnológico dos abrasivos e das indústrias consumidoras, que dispensam a abrasão em muitos processos onde ela era indispensável há alguns anos. A durabilidade das lixas também cresceu exponencialmente. O investimento anual do grupo no desenvolvimento de no

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.
Fonte: Valor Econômico

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*