Crise derruba presidente do Metrô

O presidente do Metrô, Luiz Carlos David, deixou o cargo nesta quarta-feira (21). Alegando “motivos pessoais”, pediu demissão por e-mail ao governador de São Paulo, José Serra, segundo confirmou a Secretaria Estadual de Comunicação.


Serra aceitou o pedido de David, mas ainda não definiu seu sucessor. O secretário estadual de transportes metropolitanos, José Luiz Portella, acumula a função, interinamente.


David deixou o comando da maior empresa de transporte público do país após entrar em crise com Portella. O desentendimento foi causado por reportagens que revelaram problemas em outras estações do Metrô. Desde o desmoronamento das obras de perfuração da Linha 4 (Amarela) da futura Estação Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, em 12 de janeiro, quando 7 pessoas morreram, o governo vem tratando o assunto como prioridade.


O presidente do Metrô e o secretário discutiram após o Fantástico divulgar no último domingo (18) documentos que apontam irregularidades em materiais utilizados na construção dos túneis da Linha 4. Leia mais clicando aqui ou assista à reportagem clicando no vídeo ao lado.


A relação entre os dois já estava tensa desde que o Jornal Nacional revelou problemas na estrutura da futura Estação Fradique, próxima ao local em que aconteceu o acidente em 12 de janeiro. Portella, que soube dos laudos pela TV, convocou uma reunião de emergência em sua casa e declarou que as obras em 23 frentes de trabalho seriam suspensas por até 50 dias.


A reportagem do JN revelou laudo assinado pelo inspetor Nelson Damasio, que apontava problemas em soldas da estrutura metálica e recomendava a paralisação das obras. Leia mais ou assista à reportagem divulgada em 13 de fevereiro clicando no vídeo ao lado.


Segundo políticos tucanos ouvidos pelo G1, a decisão da queda de David já estava marcada para esta quarta-feira antes mesmo da divulgação, no ´Fantástico´ de domingo, dia 18.


Cotados
Vários são os nomes cotados para suceder David. O primeiro seria do atual diretor de operações da companhia, Conrado Gavra de Souza. Ele teria sido convidado para assumir o cargo, mas recusado. Também está cotado para o cargo Renato Viegas (irmão do ex-ministro da defesa José Viegas Filho), ex-diretor de planejamento do Metrô e atualmente na Secretaria dos Transportes Metropolitanos.
Mais dois nomes são especulados para a função: Sérgio Luiz Bresser Pereira (irmão do ex-ministro Luiz Carlos Bresser Pereira), diretor da Companhia Metropolitana de Trens Metropolitanos (CPTM), e Marcos Kassab (irmão do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab), diretor de planejamento e expansão do Metrô.


Engenheiro civil, formado pela Universidade Mackenzie, Luiz Carlos Freyze David era funcionário de carreira do Metrô desde 1975. Em 1995, assumiu a superintendência do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), cargo que ocupou até 1997. Foi secretário-adjunto da Secretaria dos Transportes até 2002 e chegou a assumir como titular, no final da gestão Mário Covas, antes de assumir a diretoria do Metrô.


Suspensão das obras
Os laudos, emitidos entre maio e dezembro de 2006, comprovam que o consórcio não realizou os exames necessários para atestar a qualidade do concreto, usou material fora de especificação e demorou a dar respostas exigidas pelo Metrô.


Os documentos apontam a necessidade de o Metrô cobrar providências do consórcio para os reparos necessários. Segundo a própria cronologia dos laudos, o Metrô reitera os pedidos, mas não consegue resposta satisfatória do consórcio.


Via Amarela
Na tarde desta quarta-feira (21), o Consórcio Via Amarela assegurou, por meio de nota, que não há riscos na obra de construção da Linha Amarela e que notícias veiculadas pela mídia estariam trazendo conclusões “equivocadas” sobre a segurança das obras.



 

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Fonte: G1.com.br

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