FCA apresenta plano para o corredor nordeste

O staff da comissão de segurança da Ferrovia Centro-Atlântica S.A. apresentou seu plano de atendimento a emergência para o “Corredor Nordeste” à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Codec) nesta quarta-feira, 2. Esse é o segundo encontro realizado depois de uma solicitação dos promotores de Justiça do Meio Ambiente, Sandro Luiz da Costa e Augusto César Leite de Resende, do Ministério Público Estadual, para que a Codec fizesse uma inspeção técnica na linha férrea que corta Aracaju, informando sobre a possibilidade de risco para a população.


 


“Avançamos muito, obtivemos dados que eram desconhecidos da população, tivemos o prazer de receber a equipe de segurança da Ferrovia, que veio de Belo Horizonte. Com essas informações, poderemos subsidiar o relatório para o Ministério Público. Por outro lado, a empresa contribuiu muito com um outro plano que temos, de auxílio múltiplo, envolvendo vários segmentos, para atendimento a emergências”, afirmou o coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel BM Nailson Santos.


 


Para Cláudio Alves Galante Júnior, da Ferrovia Centro-Atlântica, essa é a primeira vez no país que um órgão de defesa civil tem a atitude de convidar a empresa para abordar seus programas de segurança. “O nosso plano de segurança é desenvolvido dentro do conceito da Defesa Civil, com a preocupação preventiva e de preparação. Nossos princípios de trabalho são desenvolvidos respeitando a seguinte ordem: a segurança das pessoas, a segurança das operações, a segurança dos impactos ambientais e a produção”, explicou José Geraldo de Azevedo, representante da Ferrovia.


 


Em 1997, havia 118 ocorrências por mês em toda a estrutura ferroviária brasileira, número que caiu para 20 em 2006. Para 2007, a previsão é de 15 em toda malha, e de cinco no “Corredor Nordeste”. Por Sergipe passam, em média, 17 vagões e uma locomotiva por semana, carregados de óleo diesel e gasolina. São oito bases de emergência localizadas na região, sendo uma em Aracaju, além de kits emergenciais na locomotiva.


 


“A consistência das informações nos permite fazer um relatório bastante qualificado. Temos 277 cidades por ferrovia no Brasil. Existe uma conjuntura econômica e social da via ferroviária. Iremos quantificar os riscos, que são inerentes e dinâmicos do desenvolvimento da nossa sociedade. Foram passados subsídios que comporão o nosso relatório”, finalizou o tenente-coronel Nailson.


 


Participaram da reunião, além da Ferrovia Centro-Atlântica, representantes da Suatrans – empresa responsável pela segurança ambiental da ferrovia -, da Petrobras e da Fafen.


 

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Fonte: TV Aracaju (SE)

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