Mercado clandestino de biocombustível preocupa

A presidente da BR Distribuidora, Graça Foster, admitiu nesta quinta-feira, 17, que existe uma forte preocupação das grandes companhias de distribuição com o que chamou de mercado clandestino de biodiesel. Segundo ela, as empresas já têm notícia sobre a utilização não autorizada de 100% de óleo vegetal para mover caminhões e máquinas agrícolas, principalmente na região Centro-Oeste do País, por agricultores. “Essa discussão renderia uma extensa palestra”, lamentou a executiva.


 


Segundo ela, as distribuidoras, incluindo a BR, já manifestaram à Agência Nacional do Petróleo (ANP) sua preocupação. “A ANP está atuando para fiscalizar esse uso clandestino e autuar quem estiver agindo fora da lei”, disse. Graça não quis comentar qual o volume de mercado que a empresa já perdeu naquela região. “Nós perdemos em alguns lugares e ganhamos em outros, o que acabou fazendo com que a BR tivesse no primeiro trimestre o maior lucro de sua história”, disse.


 


A executiva ainda utilizou essa mesma lógica de compensar os ganhos e perdas entre as diversas regiões do território nacional para explicar a relação de preços do biodiesel. “Hoje repassamos o biodiesel para nosso revendedor pelo mesmo preço que ele compra o diesel. Em alguns casos saímos perdendo e em outros ganhando”, disse, frisando que na média final a BR “sempre ganha”. “Nosso negócio é garantido com as menores moedas. Nossa margem é pequena. É um negócio de centavos”, argumentou.


  


Vale


 


A BR assinou nesta quinta contrato para fornecer uma mistura de óleo diesel contendo 20% de biodiesel (B20) para ser utilizada em locomotivas da Estrada de Ferros Carajás e Vitória-Minas, da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). No total, serão 33 milhões de litros que serão comercializados mensalmente, tão logo a ANP publique autorização para o negócio. A previsão é de que a Ferrovia Centro-Atlântica também receba a mistura a partir de 2008. O contrato tem duração de cinco anos, com possibilidade de ser estendido por mais dois.


 


Segundo diretor executivo de Logística da Vale do Rio Doce, Eduardo Bartolomeu, a intenção da Vale no negócio esteve relacionada diretamente aos ganhos ambientais que o projeto vai proporcionar, e não haverá vantagens ou desvantagens econômicas com a utilização da mistura. “Os dois mil quilômetros de ferrovias que serão atendidos por essas locomotivas já tem estrutura disponibilizada pela BR para receberem e abastecerem com o uso de biodiesel”, disse Bartolomeu. Segundo ele, a empresa investiu R$ 2 milhões na fase de testes e em adaptações.


 


Esse é o primeiro contrato no módulo B20 assinado pela BR, o que torna a Vale a maior consumidora de biodiesel do País. Segundo a presidente da BR, no entanto, já estão sendo negociados outros tipos de mistura, com 5%, 10% e até 30% de biodiesel adicionados ao combustível vendido pela Petrobras. A executiva não quis informar os nomes das empresas que estão tendo autorização na ANP para utilizar a mistura. Ainda segundo Graça, apesar de a mistura B2 (2% de óleo vegetal no diesel) só ser obrigatória a partir de 2008, todos os postos BR estarão comercializando o produto em julho.


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Fonte: Estadao.com.br

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