Em busca de novos investimentos nos setores de infra-estrutura e de fármacos, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, após encontrar com empresários italianos, descartou nesta quinta-feira, 31, que a possibilidade de que os escândalos da corrupção brasileira possam afastar os investidores internacionais. Ela reiterou que política clara do governo de combate à corrupção ajuda a estabilidade institucional do País, criando um ambiente confiável ao investidor.
Dilma ressaltou a importância de acabar com a impunidade, citando o exemplo da operação mãos-limpas na Itália que nos anos 90 combateu a corrupção no país. O nosso processo também é de investigação, de punição e de esclarecimento. Por isso, eu acho que o combate à corrupção não prejudica o investimento e sim melhora a afeição ao Brasil, porque ninguém é ingênuo internacionalmente de achar que algum país não tem corrupção. Não existe um país mais virtuoso que outro, existem instituições mais fortes que outras. Nós temos que fortalecer as nossas instituições , disse.
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Segundo a ministra, o fato de o Brasil ter uma dívida externa de US$ 62 bilhões e uma reserva de US$ 135 bilhões desperta ainda mais o investimento internacional. Os investidores internacionais anteciparam esta modificação e, por isso, temos um significativo aumento de interesse externo. Estou sentindo isso na Itália. Há maior disposição em apostar no Brasil.
Projetos
Dilma encontrou hoje, na embaixada do Brasil, o presidente da Confederação das Indústrias Italianas (Confindustria) Luca Cordero de Montezemolo, e outros empresários. A impressão que me fica de todas estas reuniões com empresários que tenho feito é uma expectativa no Brasil como sendo uma das grandes oportunidades de investimento no que se refere aos chamados países emergentes, ou seja, Brasil, Rússia, Índia e China.
O trem-bala entre São Paulo e Rio de Janeiro é um dos projetos que desperta particular interesse dos italianos. Este projeto conta com o apoio político do senador Edoardo Pollastri, residente
O projeto foi criticado pelo presidente da Associação Brasileira de Concessões Rodoviárias (ABCR), Moacyr Duarte. Ele apontou as dificuldades topográficas do percurso, com a necessidade de
Eu entendo a preocupação do presidente, porque o trem-bala irá concorrer com eles. Nos co
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