ALL corta custo com ponte rolante


A América Latina Logística (ALL) está usando uma ponte rolante, empregada principalmente pelo setor naval, para fazer o transbordo de contêineres e produtos siderúrgicos. O projeto, inédito na ferrovia nacional, foi implantado no terminal intermodal de Uruguaiana (RS), um dos principais da malha da empresa, com forte operação na área de granéis e siderúrgicos do Brasil, Argentina, Paraguai e Chile.


 


O pórtico sobre rodas, conhecido por travel lift, substitui o tradicional guindaste e é muito comum na movimentação de contêineres nos portos da Europa e dos EUA. Segundo Alexandre Merlin, gerente de produção intermodal da ALL, a idéia de adotar o equipamento surgiu da tentativa de aumentar a produtividade com redução o tempo em que os trens ficavam no terminal para fazer a carga e a descarga de contêineres. O executivo diz que o travel lift tem como principal vantagem o fato de se movimentar ao longo da linha.


 


Segundo Merlin, o tempo de carga e descarga de uma composição que demoraria quatro horas em média com a utilização o guindaste, pode ser reduzido a 40 minutos, com ganhos de produtividade que chegam a 30% e com uma redução de custos de 40%.


 


Miguel Ângelo Evangelista Jorge, coordenador de Relações Aduaneiras da ALL, diz que o travel lift possibilita que, de uma única vez, 50 vagões (25 argentinos e 25 brasileiros) se posicionem no local para carregamento, sem a presença de locomotivas para manobra. “Com o equipamento, nosso terminal vai dobrar a capacidade atual de movimentação dos produtos exportados do Brasil para o Mercosul”, afirma.


 


Trazido dos EUA e com preço de R$ 1,4 milhão, o travel lift foi adquirido na modalidade de leasing de sete anos e teve que ser adaptado para operar na malha da empresa. “A largura original, de 13 metros, teve que ser ampliada para 15 metros“, diz Merlin. A ponte rolante anda sobre pneus no meio de duas linhas, uma com cargas do Brasil e outra da Argentina. Com os 15 metros de largura por 19 metros de altura e 40 toneladas de capacidade, é comandada por operador (no topo do equipamento) e que conta com um auxiliar, no chão, munido de um rádio.


 


As linhas são separadas de acordo com o peso das diferentes cargas industriais para tornar a operação mais eficiente. De acordo com Merlin, depois de avaliar os resultados do projeto, a ALL estuda instalar, no futuro, o equipamento em outros terminais, como Tatuí (SP) e Porto Alegre. O terminal de Uruguaiana, o terceiro maior da ALL, atrás apenas dos localizados em Alto Araguaia e Alto Taquari (MT), movimentou 1,2 milhão de toneladas em 2006 e vem registrando um crescimento médio de 10% ao ano. Do total movimentado, 60% são cargas industrializadas e 40% granéis, como grãos e fertilizante

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Fonte: Gazeta Mercantil

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