Os
Redução de custos
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A idéia é reduzir custos e garantir suprimento de matéria-prima, cuja escassez e altos preços têm inflacionado as cotações dos dormentes no mercado. Nos últimos anos, os preços chegaram a subir 50%. Um dormente de bitola métrica, por exemplo, que em 2000 custava em torno de R$ 12, pode ser encontrado no mercado custando até R$ 18.
Benato calcula que com a produção própria será possível economizar R$ 12 milhões (R$ 4 milhões por ano) em três anos. Mas há outras vantagens. “Produzindo metade da nossa demanda temos também mais poder de negociação com os fornecedores de dormentes e garantimos preços melhores”, afirma ele.
A primeira experiência da ALL com a produção de dormentes ocorreu em 2004, com a compra de uma área de
Agora o projeto ganha escala. As novas florestas da empresa, que não revela investimentos na aquisição das áreas, estão localizadas em Alegrete, Cacequi e São Gabriel, no Rio Grande do Sul. O corte e a produção serão realizados na própria floresta. “Montamos serrarias no local e colocamos uma linha para que os trens possam ir até a produção. Com isso, reduzimos os custos com o transporte rodoviário”, diz. Os funcionários que trabalham no processo são terceirizados e os subprodutos gerados na produção, como lenha, são vendidos pela ALL.
Segundo Benato, a intenção é expandir o projeto, com a procura de novas áreas, para garantir a produção nos próximos anos. A ALL planeja prospectar propriedades também próximas à malha norte, principalmente
A empresa adotou o uso de dormentes de eucalipto em 2000, em substituição à madeira de lei nativa, até então tradicionalmente usada no setor ferroviário. “Com a iniciativa, preservamos o meio ambiente e reduzimos custos”, diz Benato, ao destacar que o trabalho incluiu o desenvolvimento de fornecedores. “Em muitos casos, investimos em ativos, como maquinário, para que esses fabricantes passassem a usar o eucalipto na produção”, diz ele, que conta hoje com 20 fornecedores de dormentes n
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