O diretor-presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Públicos (CMTP), Marcos Silva, confirmou neste domingo ao Cidadeverde.com que a construtora Queiroz Galvão está reivindicando um aditivo de R$ 600 mil para retomar as obras de prolongamento do Metrô.
A argumentação da construtora é que as paralisações da obra, por três vezes, através de ordem judicial, causaram prejuízos para a empresa. “A Construtora alega que houve prejuízos com as paralisações, tendo que desmontar canteiros, demitir pessoal e recontratar novamente”, afirmou Marcos Silva.
Ele disse que essa semana, a direção da Queiroz Galvão estará se reunindo com o governador Wellington Dias (PT) para definir sobre o aditivo e o retorno das obras. “Somente o governador vai definir sobre esse assunto [se referindo a verba extra para a Queiroz Galvão]”, disse o diretor-presidente da companhia.
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A estimativa de Marcos Silva, após resolver sobre o aditivo, é que o prolongamento do Metrô será inaugurado num prazo máximo de quatro meses. O Metrô de Teresina é uma obra estimada em R$ 18 milhões e é uma das construções mais polêmicas, em que enfrentou problema com o Tribunal de Contas da União (TCU) e com a justiça.
Marcos Silva disse que 80% da obra já está concluída. Ele disse que só falta a construção da cobertura e passarela, que é uma estrutura de laje que interliga o elevado à estação do metrô da Praça da Bandeira, no centro de Teresina.
“Nos próximos dias, o governador Wellington Dias e o prefeito Sílvio Mendes estarão assinando convênios para a compra de escadas rolantes e então, concluiremos todo o processo”, disse Marcos Silva.
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