A cada ano, 1,6 milhão de pessoas circulam pelos trens. A linha C, que liga Osasco, na Grande São Paulo, a Jurubatuba, na Zona Sul da capital, foi a que mais cresceu no primeiro semestre. Um aumento de 17% no número de passageiros transportados. Nessa linha, os vagões são modernos e com ar condicionado. Mas em alguns horários, também com muito aperto.
Para viajar sentado, partindo do Brás, na região central, dependendo do horário, é preciso voltar duas ou até três estações. A orientação vem dos próprios funcionários. Às 18h, na Linha E, os vagões já chegam lotados e muitas vezes os passageiros não conseguem subir. Tem que esperar a chegada de outro trem.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
Dentro do vagão, o sofrimento continua. Muita gente para pouco espaço. E, segundo os passageiros, o horário de pico é cada vez maior.
A CPTM diz que tem projeto para a compra de 52 trens e a reforma de outros 45. Segundo a empresa, os investimentos na modernização das linhas devem chegar a quase R$ 6 bilhões até 2010.
Seja o primeiro a comentar