As obras da Estação Pinheiros do Metrô, na Zona Oeste de São Paulo, serão retomadas em janeiro de
O atraso de mais de dois meses na previsão de retomada das obras é atribuído à instabilidade dos escombros na área do desabamento. A instabilidade do terreno que ruiu é bem maior do que imaginavam os engenheiros.
Para chegar ao local exato onde o túnel desabou há sete meses, os engenheiros projetaram um reforço nas paredes laterais da cratera feito com tirantes, ou pinos de aço concretados na rocha. Pelo projeto inicial,
Quando a escavação começou, no entanto, os profissionais perceberam que o reforço precisaria ser três vezes maior. Hoje, são previstos nove mil metros de pinos até a plataforma da estação. O temor é de que o desabamento tenha criado bolsões de ar nos escombros, o que deixaria o terreno ainda mais frágil e perigoso, num canteiro onde trabalham cem pessoas.
Até agora, foram escavados dez metros, o que não chega à metade do que tem de ser feito. Ainda serão necessárias mais seis vigas, ou onze metros de escavação. Os técnicos dizem ser impossível terminal o serviço até outubro, quando estava prevista a retomada.
Também ficam para o ano que vem as repostas oficiais sobre o que causou o desabamento e quem são os responsáveis pela morte de sete pessoas. O novo cronograma de trabalho deve ser submetido ao Ministério Público.
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