Vá de trem

Do lado de dentro, a aura de mistério que tanto inspirou cineastas, músicos e as tramas policiais de Agatha Christie (1890-1976). Do lado de fora, uma seqüência de paisagens tão distintas quanto deslumbrantes descortina-se pela janela, com direito a penhascos, florestas e lagos congelados cercados por montanhas de neve.


Mais do que chegar a um destino, as viagens de trem permitem contemplar percursos que passariam batidos se feitos de avião. E ainda apresentam as vantagens de dispensar check-ins e jamais atrasar, proporcionando ao turista ferroviário a possibilidade de visitar vários países com um único passe e sem limites de bagagem.


Mais rápidas do que no passado, algumas linhas de alta velocidade – como TGV, Eurostar e Thalys – chegam a ultrapassar os 500 quilômetros por hora, o que, para curtas distâncias, pode significar economia de tempo em comparação aos trechos aéreos, que exigem duas horas de espera no embarque.


E o setor tem crescido em ritmo semelhante, com a expectativa de atingir 25 milhões de viajantes internacionais até 2010.


Ecologia – Além dos preços e da pontualidade, a consciência ecológica tem contribuído para elevar a procura por roteiros sobre trilhos.


Nestes tempos em que a preocupação com o aquecimento global cresce a passos largos, as viagens de trem ganham mais um ponto frente às companhias aéreas: a emissão de dióxido de carbono pelas locomotivas variam de um quinto a até um décimo do gás lançado na atmosfera pelas aeronaves que cumprem o mesmo trajeto.


Neste quesito, os Estados Unidos surpreendem no topo da lista dos países que possuem as maiores malhas ferroviárias do mundo, seguidos de Rússia, Canadá, China e Índia.


Mas é na Europa que as viagens de trem ganham o toque romântico e a vantagem de ligar vários países em poucas horas. Coberta por mais de 200 mil quilômetros de ferrovias que interligam 27 países e 100 mil destinos, a Europa é o continente onde os trens funcionam de maneira mais satisfatória.


Igualmente eficientes são as redes do Japão, que constituem o meio de transporte mais econômico do país e ainda apresentam sinalização em inglês.


Já na América do Norte, o sistema destaca-se pela praticidade. Neste países, companhias como a Amtrak (Estados Unidos) e a Vias Rail (Canadá) sejam empresas estatais e volta e meia necessitem de subsídios dos cofres públicos.


América do Sul – A falta de integração entre os países sul-americanos desaponta. Mesmo assim, algumas linhas ferroviárias valem o passeio.


É o caso do Trem das Nuvens, na Argentina, que percorre 217 quilômetros pela província de Salta até La Polvorilla, num total de 14 horas.


Máscaras de oxigênio ficam à disposição nos vagões, já que o ponto culminante é a travessia de um viaduto erguido a 4 mil metros do nível do mar.


Para quem prefere altitudes mais amenas, porém não menos frias, o país também conta com o Trem do Fim do Mundo, em Ushuaia, com 14 quilômetros cumpridos por uma locomotiva a vapor em pouco mais de duas horas.


Na Bolívia, por sua vez, o serviço ferroviário entre La Paz e o interior foi reativado este ano. Mas é no Peru que se faz um dos passeios mais fantásticos do continente: a sagrada rota iniciada em Cuzco até a lendária Machu Picchu.


Os turistas menos afeitos a caminhadas costumam trocar a trilha pelos trilhos do trem panorâmico administrado pela Orient Express, a mesma companhia que opera roteiros de luxo na Europa.


A alternativa ferroviária, aliás, é tão procurada devido ao mal de altitude – indisposição que provoca náuseas, dores de cabeça e deixa qualquer um sem fôlego logo nas primeiras passadas – que as agências de turismo já se encarregam de incluir as passagens no preço dos pacotes.


Seja qual for o destino escolhido, é impossível não ter a impressão de estar em uma sessão de auto-hipnose quando se fecha os olhos deixando-se levar pelo balanço e pelo som intermitente da lo

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Fonte: Diário Online (SP)

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