Depois das concessões das rodovias, os espanhóis saíram na frente para ganhar mais uma no Brasil. A espanhola CAF venceu a primeira fase da licitação do Governo de São Paulo para fornecer os 17 trens (de seis carros) para o Metrô SP e outros 40 (oito carros cada) para a CPTM. A empresa foi a que ofereceu o menor preço entre adversários de grande porte, como a Siemens, a Rotem e a Alstom, sendo que as duas últimas formaram o consórcio Novo Trem para a disputa pelo contrato da CPTM.
O preço apresentado pela CAF é cerca de 20% mais baixo que o dos concorrentes na licitação da CPTM e 5% menor no Metrô. A próxima etapa é a análise da qualificação técnica dos concorrentes, o que ganha em importância visto que o Banco Mundial, que financia a compra, exige 90% de nacionalização da produção.
Os trens serão construídos em aço inoxidável, com ar refrigerado, sistema de monitoramento por câmeras, detecção e extinção de incêndio, painéis eletrônicos de comunicação, acessibilidade total, sistema de comunicação auditiva digitalizada, registradores de eventos e sistema de freios ABS.
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Os novos equipamentos irão ampliar a oferta nas linhas 1 (Azul) e 3 (Vermelha) do Metrô, que já operam no limite da capacidade máxima e da malha de trens urbanos nas linhas A e F (considerado o pior ramal da CPTM).
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