Trem descarrila e 15 mil ficam sem transporte

O descarrilamento de um dos trens do subúrbio ferroviário deixou pelo menos 15 mil pessoas sem poder utilizar o meio de transporte durante todo o dia de ontem. O incidente, ocorrido no final da tarde de terça-feira, foi causado pelo desgaste de uma peça que compõe os trilhos, tendo envolvido um dos maquinários que haviam sido recentemente remodelados pela Companhia de Transportes de Salvador (CTS). O problema se deu na altura da localidade de Escada, a 8km da Estação da Calçada, entre os bairros de Plataforma e Periperi. Ninguém ficou ferido.


Há três meses, um outro trem descarrilou na mesma linha e deixou seis pessoas feridas. Desta vez, não havia passageiros comuns, apenas empregados da CTS que realizavam testes no novo equipamento. Dezenas de funcionários trabalharam na manutenção do trecho afetado. Foi preciso escavar o local onde se colocam os trilhos para que se trocasse a peça destruída. “Trata-se de um ‘dormente’, peça de concreto que suporta todo o peso dos trens. Com o tempo, ele vai perdendo a resistência e cede”, explicou o auxiliar de manutenção que comandou a operação no local, Reginaldo de Carvalho.


O diretor de operações da CTS, Sérgio Coelho, garante que os trens do subúrbio são seguros, mas explica que a malha ferroviária não sofre reformas desde 1982. Nesse intervalo, diz ele, apenas consertos emergenciais foram feitos nos trilhos e nas peças que os sustentam. “A última grande reforma tem mais de 25 anos. De lá pra cá, tudo se resumiu a paliativos”, revela Coelho. Apesar de não considerar a hipótese de um acidente grave, o diretor informa que já foram iniciadas as obras de recuperação total das estruturas, com a instalação providencial de mais de 12 mil novos dormentes e 16km de trilhos.


Críticas – Para que não se paralise os serviços durante a reforma, o trabalho deverá ser feito de forma gradual, nos dias de pouco movimento. “Vamos mudar mais da metade da nossa malha, que hoje tem 27km de trilhos. É um trabalho demorado, mas que terá um resultado satisfatório”, assegura. Parte dos moradores do subúrbio critica a obra. Diz que ela se preocupa apenas com o conforto das estações, em detrimento da segurança. “O que adianta ter estações bonitas, como eles estão fazendo, quando esquecem dos trilhos?”, questiona o pedreiro Humberto Freitas do Carmo.


Ontem, a previsão inicial para a liberação da linha do trem era às 14h. Às 16h30, o diretor de operações previa para as 18h a inspeção final, com o maquinário voltando a funcionar no início da noite. “Vamos cumprir a nossa jornada, que normalmente é até as 22h30. Hoje (ontem), os trens ainda vão rodar”, garantia. Enquanto se refazia o estrago, a população que utiliza diariamente os trens do subúrbio encontrava os portões das estações fechados.


Em vez dos R$0,50 cobrados no transporte ferroviário, encaravam a tarifa de R$2 nos ônibus coletivos. “Para ir e voltar ao trabalho normalmente gasto R$1,10. Hoje, vou gastar mais que o dobro”, calcula o auxiliar de escritório Carlos Eduardo Silva, que além dos trens, utiliza também o plano inclinado para chegar no bairro da Liberdade.

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Fonte: Aqui Salvador (BA)

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