Petróleo deve estimular ferrovia e porto

O litoral norte paulista e a Baixada Santista devem passar por grande transformação econômica na próxima década, com a chegada da indústria do petróleo e gás. O litoral sul e o Vale do Ribeira querem participar do desenvolvimento da região e, para isso, aguardam a reativação do ramal ferroviário Santos-Cajati, que foi desativado há quatro anos, e o projeto de um porto em Peruíbe.


A retomada do tráfego de trens entre o Porto de Santos e o extremo sul do litoral paulista será discutida na próxima sexta-feira, em Curitiba.


– O porto em Peruíbe muda todo o cenário na região. É um projeto tão grande que ele tem condições de transportar tanta carga quanto o Porto de Santos até 2015, 2016. É uma coisa gigantesca. Para as empresas do Vale do Ribeira foi uma maravilha o surgimento desse projeto, porque reforçou a necessidade de retomada do transporte ferroviário entre o Vale e o Porto de Santos – explica Ferreira.


A previsão dos investidores interessados na construção do Porto é que o futuro terminal movimente 50 milhões de toneladas por ano, entre contêineres, carga geral, fertilizantes, grãos, minério de ferro e etanol. O investimento previsto fica entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões.


– Só o porto já viabilizaria a retomada do transporte de cargas pela ferrovia – diz o engenheiro Marcílio Masami Nagaoka, há 24 anos atuando no Vale do Ribeira e Litoral Sul.


O encontro em Curitiba reunirá representantes da ALL, concessionária responsável pelo ramal ferroviário, do Governo do Estado, das indústrias do Ribeira e investidores interessados na implantação do Porto Brasil, em Peruíbe.


– A ALL se prontificou a trabalhar na reativação dessa ferrovia – adianta o diretor técnico da Secretaria de Estado do Desenvolvimento, José Wagner Leite Ferreira, que vem intermediando o entendimento entre as indústrias, os investidores do Porto de Peruíbe e a ALL.


70 mil carretas rumo ao Porto de Santos


Só as mineradoras de Cajati e Registro, no Vale do Ribeira, transportam anualmente 2 milhões 500 mil toneladas de carga sobre pneus, o que encarece o frete em 150%. De acordo com o estudo realizado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento, hoje as ferrovias paulistas transportam cerca de 8 milhões de toneladas/ano.


Só o volume de carga produzido nas indústrias e mineradoras do Vale do Ribeira é transportado por 70 mil carretas, que acabam tendo de ir a São Paulo para, depois, chegar ao Porto de Santos.


Além de congestionar as avenidas da capital e as Rodovias Régis Bittencourt (BR-116) e Padre Manuel da Nóbrega, isso retarda as entregas devido aos constantes congestionamentos na BR-116 causados pelos acidentes que travam a rodovia com frequência.


– O Vale não tem competititvidade para distribuir seus produtos para outras regiões do estado e, à medida em que a BR-116 for privatizada esse frete vai encarecer ainda mais. Precisamos urgentemente do trem – salienta o presidente da Associação Nacional das Entidades Produtoras de Agregados para a Construção Civil, Eduardo Rodrigues Machado Luz.


Parte dos insumos necessários ao parque industrial/mineral de Cajati, como o enxofre, faz o caminho inverso, saindo do Porto de Santos, subindo a serra até São Paulo, para, depois, descer a serra em carretas pela BR-116 até chegar ao Vale do Ribeira.

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Fonte: Globo Online

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