ALL espera crescimento na movimentação

Uma soma de fatores, como queda na movimentação de fertilizantes e de produtos siderúrgicos, aumento de juros sobre a dívida e desempenho fraco na Argentina, levaram a América Latina Logística (ALL) a registrar prejuízo de R$ 22,6 milhões no primeiro trimestre do ano. Em igual período do exercício passado, as perdas somaram R$ 300 mil, já ajustadas à nova lei. De janeiro a março de 2009, a receita líquida consolidada da empresa cresceu 8,2% e chegou a R$ 558,2 milhões.


A ALL não conseguiu manter a meta prevista para 2009, de crescimento de 10% a 12% no volume transportado. No período, o aumento foi de 8,7%. Mesmo assim, a previsão para o exercício foi mantida, assim como o investimento de R$ 600 milhões no ano e a contratação de 300 pessoas.


“É difícil tratar de trimestre em ferrovia, porque há fatores sazonais, mas mantemos a expectativa para o ano”, diz Paulo Basílio, diretor financeiro. “Dado o cenário, tivemos um desempenho razoável”, acrescenta, sobre o trimestre, que fechou no vermelho e que costuma ser o mais fraco do ano para a empresa.


De acordo com o executivo, o resultado da última linha do balanço reflete, em parte, alterações nas regras contábeis. Tem efeito, também, do salto de 19% nas despesas financeiras líquidas, que passaram de R$ 183,1 milhões para R$ 217,9 milhões. Basílio explica que no primeiro trimestre o juro do CDI, que tem impacto sobre a dívida, teve aumento (passou de 11,1% nos três primeiros meses de 2008 para 12,5% no período em análise).


Em relação à movimentação de produtos, houve aumento de 10,4% no Brasil e queda de 4,5% na Argentina, país que responde por 10% do volume transportado pela empresa. Se for dividido por segmento, houve aumento de 12,6% no agrícola e de 5,8% no industrializado. Nos dois casos, o desempenho poderia ter sido melhor, mas o pior foi que houve redução de 60% na movimentação de fertilizantes e de 21% em produtos siderúrgicos.


O executivo explicou que, em 2008, os agricultores anteciparam a compra de fertilizantes para o início do ano. Para 2009, é esperado aumento no transporte no segundo semestre. “O fertilizante é um produto que tem boa margem, porque vem nos trens que retornam dos portos”, conta Basílio. Sem esse produto, os trens retornam vazios.


Em compensação, no trimestre houve aumento de 23% nos fluxos de exportação de commodities agrícolas, porque os produtores desovaram estoques de soja e milho. No caso de siderúrgicos, o resultado negativo tem a ver com redução na produção industrial. Sobre a Argentina, Basílio afirma que “está cada vez mais difícil prever um número” para o desempenho no país, devido ao cenário político e à quebra na produção agrícola.


O presidente da ALL, Bernardo Hees, costuma dizer que a empresa consegue crescer em bons e maus momentos, e ressaltou isso nos comentários do trimestre. “Estes resultados mostram a resiliência do nosso negócio a um cenário de recessão.” Segundo ele, além dos problemas já apontados, a companhia perdeu volume em fevereiro, quando aumentou o comprimento e a capacidade dos trens no trecho Alto Araguaia-Santos, de 6 mil para 8 mil toneladas, para ter ganhos de produtividade.


No trimestre, a companhia investiu R$ 146,5 milhões. A dívida líquida consolidada subiu 8,2%, para 2,6 bilhões. Para o segundo trimestre, a empresa terá reforço na receita devido ao início da operação com a Votorantim Celulose e Papel (VCP), em Três Lagoas (MS), que tem volume adicional estimado em 1 milhão de toneladas por ano.

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.
Fonte: Valor Econômico

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*



0