As ferrovias brasileira começam a sair da crise, e até o final do ano devem estar mostrando novamente crescimento na comparação mês a mês com o ano de 2008. Neste clima será realizada a 12ª edição da Feira e Seminário Negócios nos Trilhos, que vai mostrar todo o potencial do setor ferroviário do Brasil, hoje na 6ª posição no mundo em volume de carga transportado, atrás apenas dos EUA, China, Russia, Índia, Canadá e Ucrania.
No ano todo haverá queda, pois não será possível recuperar o recuo verificado até Setembro, último mês disponível nas estatísticas da ANTT. Nos primeiros nove meses o transporte caiu 16,e % em TU e 12,1 % em TKU. É menos do que no primeiro semestre – queda de 29,9 % e 15,1 % — mas ainda é muita coisa para equilibrar no ultimo trimestre.
A ALL, concentrada no transporte de grãos, foi a menos afetada pela crise. Das suas quatro concessões, a Ferronorte não caiu em momento nenhum, e hoje exibe um robusto crescimento de 31,9 % em TU e 32,6 % em TKU. A ALL Sistema Sul sofreu um pouco no primeiro trimestre mas já se equilibrou e cresceu 2,1 5 e 4,3 % respectivamente, nos primeiros nove meses. A Novoeste , que transporta mais minério do que soja, também caiu ao longo do ano mas está se recuperando bem. A Ferroban por fim, que não origina soja nem milho, teve o pior desempenho das quatro.
O impacto da crise se deu mesmo nas ferrovias de mniério, EF Carajás, EF Vitória a Minas e MRS. Também aqui, no entanto, a recuperação é visível (ver nota “MRS volta aos recordes”, de 29 de outubro passado), acompanhando a reposição dos estoques e alta de preços no mercado internacional. Veja aqui as estatísticas de janeiro-setembro.
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