A Inglaterra divulgará, nesta semana, um grande projeto que conectará suas principais cidades através dos trens de alta velocidade. Somente o trecho entre Londres e Birmingham custará US$ 45 bilhões, e o trajeto será feito em 30 minutos.
O plano pretende incluir trens que correrão a 360 kmh, com a estimativa de criar 12 mil empregos em todo o País. No começo, o foco principal era a construção da linha entre Londres e Birmingham, mas agora o secretário de transportes Lord Adonis resolveu ir além, expandindo o traçado para outras seis cidades.
A Inglaterra pretende colocar os trens japoneses da Hitachi, modelo Javelin, nas novas linhas, e espera ir de Birmingham até Manchester, estendendo posteriormente para East Midlands, Yorkshire, Newcastle, Edimburgo e Glasgow, estas duas últimas situadas na Escócia.
As obras começarão dentro de cinco anos, criando 10 mil empregos para construção civil e outras dois mil vagas para trabalhar na operação e manutenção dos trens e linhas.
Especialistas acreditam que o projeto possa criar ainda 30 mil empregos, conforme a malha ferroviária inglesa respira uma nova vida, principalmente nas regiões atingidas pela crise econômica mundial.
A rede de alta velocidade pode reduzir a divisão entre o norte e o sul da Inglaterra, florescer indústrias e negócios na região por onde os trens passarão e reduzir a dependência do país pelo tráfego aéreo.
O trem mais rápido da Inglaterra, hoje, é o Eurostar, que corre a 300 kmh, mas os engenheiros especialistas estão trabalhando para que os trens alcancem 360 kmh.
De acordo com fontes do setor ferroviário inglês, “a Grã-Bretanha voltará a ser líder em tecnologia de alta velocidade no mundo, desde a época que a ferrovia foi inventada, também pelos ingleses”.
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