PortoGente destaca sempre que logística é muito mais do que apenas portos e estradas. Até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a concessão das ferrovias nacionais nos anos 1990 e expôs ao público uma ferida aberta há anos. Quem também mostra seu descontentamento com a realidade ferroviária brasileira é o vice-presidente da Câmara Brasileira de Contêineres (CBC), Washington Soares.
“Acho que a privatização nos anos 1990 foi bastante acertada, só que o modelo foi completamente equivocado. Não houve nenhum estímulo à expansão da malha e se o empresariado pega 29 mil quilômetros de ferrovias, ele pode entregar à União 27 mil quilômetros, se quiser, e desativar 2 mil. É só um exemplo banal, mas prova a fragilidade do modelo adotado. Como um país com a dimensão continental do Brasil vai crescer desse jeito?”
Você concorda com Washington Soares? Entende que as empresas se deram bem ao arrematar linhas e não ter a obrigatoriedade de expandir a malha ferroviária do Brasil? Ou a obrigação de crescimento das linhas é do Governo Federal?
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