Goldman prega TAV só até São José

O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), defendeu ontem um novo projeto de ligação ferroviária entre Campinas, São Paulo e São José dos Campos, no Vale do Paraíba, e condenou o trecho do trem de alta velocidade (TAV) até o Rio de Janeiro. O projeto é do governo federal. “O trecho (da Capital até o Rio) é uma invenção, sonho de uma noite de Verão, de alguém que estava dormindo muito bem, acordou e teve essa ideia”, disse, em entrevista concedida ontem ao Grupo RAC.


Em referência ao custo de implantação do TAV, orçado em R$ 34,6 bilhões pelo governo federal, Goldman afirmou que, com o recurso, “de R$ 40 bilhões, R$ 50 bilhões”, poderia investir em transportes de massa entre Campinas e a Capital e na implantação de metrô nas regiões metropolitanas envolvendo as duas cidades, além de Santos. Segundo ele, é nestes trechos que está a maior demanda pelo tipo de transporte — 60% das pessoas. “Ponho alguns bilhões em São Paulo e em Campinas para o transporte de massa, no modal ferroviário, como trem e metrô, e também levo até Santos. Com R$ 15 bilhões, eu faço um arraso, com trens metropolitanos e metrô nessas cidades, e o restante em metrôs em Recife, Rio, Salvador, Fortaleza, tudo dentro do valor do trem-bala.”


A referência a novas linhas está ligada aos estudos em andamento na Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos, para o prolongamento das linhas férreas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) até Campinas. Os trens poderiam desempenhar uma velocidade acima do praticado hoje em São Paulo e desafogar o trânsito nas duas principais vias de ligação entre Campinas e a Capital, as rodovias Anhanguera e Bandeirantes. “Mesmo que você fizesse um trem-bala, que ainda é uma fantasia, a maioria das pessoas usa as rodovias”, disse.


Na entrevista, ele também defendeu mudanças na segurança pública, comentou a realização da Copa de 2014 em São Paulo e revelou a possibilidade de um acordo com a Prefeitura de Campinas para um parque ambiental na área da Fazenda Serra d‘Água, antes colocada à venda pelo Estado. Leia abaixo:


Viracopos – O governador defendeu a ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, mas como o “quarto, quinto grande aeroporto no Estado”, e não como o terceiro grande aeroporto de São Paulo, que ainda deve ser construído. “O que precisa ser feito é a construção de mais um aeroporto em São Paulo (Capital), porque é lá que está a maior demanda (de passageiros). Campinas não resolve isso, afirmou Goldman, reforçando que Viracopos, em sua opinião, tem as características voltadas para o transporte de cargas e atendimento à demanda regional. O governador afirmou ainda que o processo de licenciamento ambiental das obras no aeroporto campineiro está em andamento e que a construção de um terceiro terminal em São Paulo pela iniciativa privada precisa de regras pelo governo federal. “O projeto em Caieiras (município da Grande São Paulo) ainda é longe. Temos outra alternativa”, informou, sem apontar a localização.


Hélio não comenta; União reafirma plano para o TAV – O prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos (PDT), não quis se manifestar sobre as declarações dadas ontem pelo governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB). O Correio apurou que Hélio não quer fomentar a polêmica, principalmente por causa do período eleitoral que se inicia em julho. O governo tucano tem como candidato à Presidência da República o ex-governador José Serra, defensor da privatização de Viracopos, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai tentar reeleger a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), que comandava a implantação do trem de alta velocidade (TAV). Por outro lado, a Casa Civil, por meio de sua assessoria, reforçou a continuidade do projeto para implantação do TAV até o Rio. Segundo a assessoria, o governo só espera a conclusão da análise do edital de concessão pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para iniciar o processo licitatório. A previsão é para o segundo semestre de 2010. O projeto prevê a construção de um trem de alta velocidade ligando Campinas, São Paulo e Rio, com uma parada em São José dos Campos. A ministra Erenice Guerra também não quis comentar as declarações do governador paulista.


 


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