As negociações para a viabilização de uma área para abrigar o futuro terminal de cargas da Ferrovia Vicente Vuolo, a Ferronorte, em Rondonópolis, estão em andamento. Nesse momento a Prefeitura de Rondonópolis trabalha a aquisição da área para sediar o terminal, mas, para evitar especulação, a localização exata não tem sido informada. O presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis (ACIR), Edson Ferreira, informou que esteve reunido nesta terça-feira com o prefeito Zé Carlos do Pátio, o qual se mostrou disposto em fazer, através do Município, a aquisição de uma área de 600 hectares para o terminal ferroviário.
O terminal de Rondonópolis será de grande porte, com transporte de soja em grão e óleo, milho, álcool, algodão, madeira de reflorestamento, contêineres frigorificados e derivados do petróleo. A informação é de que, depois de ser construído, o terminal de Rondonópolis movimentará aproximadamente 12 milhões de toneladas ao ano.
Apesar de não citar ao certo a localização do terminal de Rondonópolis, as autoridades políticas, até então, vinham afirmando que seria construído na região das “Sete Placas”, junto à BR-163, a cerca de 25 quilômetros do perímetro urbano do município.
Além dessa área, também há esforços da Prefeitura para viabilizar uma área de 200 hectares para a instalação de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) em Rondonópolis, próxima ao terminal ferroviário, garantindo aumento da competitividade dos produtos locais.
Em Itiquira, a Prefeitura também cedeu um terreno para a América Latina Logística (ALL) instalar o terminal na cidade. O trecho da ferrovia entre Alto Araguaia e Rondonópolis, passando por Itiquira, está em construção e deve entrar totalmente em funcionamento até 2012.
Para ocupar uma região “esquecida” no primeiro distrito industrial de Rondonópolis, região da ADM, a Prefeitura está com uma política de ocupação de área no local. A ideia foi ofertar essas áreas a preços abaixo do mercado para empresas rondonopolitanas, com a aprovação dos nomes pelo Conselho Diretor de Política de Desenvolvimento Industrial (Codipi). A venda de áreas na região para três empresas da cidade (no setor de gesso, cerâmica de telhas e tijolos) já foi aprovada e, para outras seis empresas locais, está em fase de finalização.
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