“Há muitas expectativas para o ano de 2011 na região de Corumbá”, afirma o gerente local da ALL, Humberto Oliveira, ao falar do segmento de minério, em resposta ao senador Delcídio do Amaral (PT), que defendeu a cassação da concessão alegando sucateamento da ferrovia que corta o Pantanal. O gerente optou, porém, por exibir números, evitando polemizar com o senador.
De julho de 2009 a setembro de 2010, a América Latina Logística – ALL, empresa que administra a linha férrea no Mato Grosso do Sul e outros seis estados, investiu R$ 3 milhões na região de Corumbá (MS). E pretende-se elevar o volume transportado de 310 mil toneladas/mês para 420 mil ton/mês na região. Além disso, a empresa já transporta aproximadamente 20 mil toneladas/mês de minério para a Bolívia.
“Tenho a meta de manter o bom ritmo de produção que a companhia vem apresentando em 2010 no Estado, e vamos estruturar para o ganho de volume de minério e combustíveis que projetamos para o ano de 2011. Sempre com foco na segurança pessoal e ferroviária”, relata o gerente Humberto Oliveira.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
A ALL tem realizado uma série de adequações em sua estrutura funcional corporativa e operacional, a fim de garantir o crescimento das operações no Estado. Desde que assumiu a malha ferroviária da Brasil Ferrovias e Novoeste Brasil, em maio de 2006, com o desafio de transformar uma ferrovia desestruturada em uma operação eficiente e adequada às necessidades econômicas dos estados de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Seu principal foco é a melhoria da produtividade e segurança da operação ferroviária na região, somados a pesados investimentos na capacitação de suas equipes e melhorias nas condições de trabalho.
De 2006 a 2010, os investimentos da ALL, nos referidos trechos, já ultrapassaram R$1 bilhão, voltados principalmente para a substituição de trilhos e dormentes, instalação de detectores de descarrilamento ao longo da malha e implantação de tecnologia de ponta, como os computadores de bordo instalados nas locomotivas para auxiliar os maquinistas na condução do trem. O resultado foi um crescimento de 39% em volume de operações ferroviárias e uma redução de 75% no índice de acidentes ferroviários.
Seja o primeiro a comentar