MRS lucra R$ 142 milhões até março

A combinação de crescimento em volume transportado com aumento de 15% no frete cobrado no minério de ferro e efeitos fiscais extraordinários fez o lucro da MRS Logística subir 8,4% no primeiro trimestre, comparado ao mesmo período de 2010. O balanço da concessionária de ferrovia, divulgado ontem no fim do dia, apresentou ganho de R$ 142 milhões. Sobre o quarto trimestre, o resultado mais que dobrou.


A ferrovia tem operações nos Estados de Minas, Rio e São Paulo e minério de ferro representa 72% da carga que transporta em sua malha de 1,7 mil quilômetros. A matéria-prima do aço mais dois insumos importantes – carvão mineral e coque – respondem por três quartos do volume da MRS.


No trimestre, a empresa obteve seu melhor desempenho operacional nessa época do ano, marcada por chuvas na região de suas operações. Transportou 34,5 milhões de toneladas, volume 7% superior ao do mesmo período de 2010. Foi um resultado muito bom considerando as condições de sazonalidade, afirmou Eduardo Parente, presidente da MRS.


Financeiramente, o impacto maior se observou no resultado operacional, medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). A empresa fechou o trimestre com R$ 323 milhões, 22% maior que um ano atrás e o dobro do quarto trimestre. A margem sobre a receita líquida voltou à normalidade – ficou em 50%, disse o executivo. Mas ele observa que houve forte contribuição do efeito extraordinário de anistia fiscal, o Refis do governo do Rio de Janeiro. Descontado isso, a margem Ebitda ficou em 42%. Está acima da linha de 40% que traçamos.


A empresa tinha processos tributários de ICMS no Rio e no ano passado decidiu aderir à anistia fiscal do Estado, quitando débitos à vista com a utilização de precatórios. A decisão foi formalizada em março deste ano. Com isso, a MRS reverteu a provisão de R$ 53,7 milhões de seu balanço. A empresa informa que lançou R$ 37,9 milhões no resultado do mês.


A receita líquida da concessionária, cujo controle societário é feito por seus principais – Cia. Siderúrgica Nacional (CSN),  Vale, Usiminas e Gerdau -, somou R$ 650 milhões de janeiro a março, 17% superior ao mesmo trimestre do ano passado. Em relação ao quarto trimestre, o desempenho 8,3% acima. Além do aumento de volume, a empresa contou com uma tarifa média 15,7% maior sobre o valor do quarto trimestre, para R$ 20,6 a tonelada.


Segundo Parente, em função do aumento de seus custos e dos pesados investimentos para ampliar a capacidade de transporte, a MRS obteve de seus clientes, em especial dos produtores de minério de ferro, um ajuste na tarifa. A indústria da matéria-prima do aço vive um momento de aumento da demanda mundial, principalmente do mercado chinês, e dos preços do produto. A carga de minério de ferro da MRS para exportação no trimestre cresceu 5,4%.


A concessionária encerrou o trimestre com dívida bruta de R$ 1,8 bilhão, ligeiramente abaixo do montante do fim do ano. Já o passivo líquido fechou em R$ 1,50 bilhão, com alta de 2,5% comparada ao valor dezembro de 2010. A relação dívida líquida/Ebitda caiu de 1,82 vez para 1,74 vez. Para a empresa, essa melhoria se deve principalmente ao aumento de 7,3% no Ebitda acumulado no período de 12 meses.

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