Eduardo Parente, presidente da MRS, assume hoje, formalmente, o cargo de presidente do Conselho de Administração da ANTF, posição que já ocupava desde fevereiro, quando substituiu Marcello Spinelli, presidente da FCA.
De perfil técnico – discreto a ponto de não anunciar publicamente o seu novo cargo – Eduardo é considerado por seus pares como a melhor pessoa para conduzir a delicada relação com a ANTT sobre os contratos de concessão. Sua experiência anterior no setor ferroviário foi obtida trabalhando na McKinsey e estudando casos de ferrovias fora do Brasil. Na MRS está desde agosto de 2009.
Eduardo, 37 anos, é engenheiro de Produção, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e mestre em Administração de Empresas pela Universidade de Nova York. Na McKinsey ficou por nove anos, chegando a sócio responsável pelo escritório do Rio de Janeiro, onde tinha a MRS entre seus clientes.
Sua meta hoje na MRS é fácil de dizer mas, no mínimo, ambiciosa: aumentar a capacidade da operadora em 50 % nos próximos cinco anos, para algo em torno de 220 milhões de toneladas. Nas relações com o governo o objetivo não é menor: encontrar uma fórmula que permita a ampliação do uso da malha ferroviária sem ferir o interesse das concessionárias.
Rodrigo Vilaça, até então diretor executivo, permanece na entidade, agora com o cargo de presidente executivo.
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