Grupo pede que ANTT adie leilão do TAV

O principal interessado no trem-bala brasileiro, entre Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, vai pedir formalmente o adiamento do leilão, cuja entrega das propostas está marcado para segunda-feira. O Consórcio TAV Brasil, inicialmente conhecido como grupo coreano, enviará o pedido hoje à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), alertando que não terá condições de fechar uma proposta em uma semana.


Essa seria a terceira prorrogação do leilão do TAV, que nasceu como a grande aposta da presidente Dilma Rousseff para desafogar o tráfego entre Rio e São Paulo. Antes mesmo de o consórcio solicitar o adiamento, a ANTT já dava sinais de que o cronograma poderia ser alterado mais uma vez. Na semana passada, o diretor-geral da agência, Bernardo Figueiredo, afirmou ao Estado que essa é uma decisão de governo, que deverá sair neste início de semana.


Para especialistas, o governo perdeu o “timing” do negócio ao sucumbir às pressões das construtoras e adiar duas vezes a disputa, inicialmente prevista para dezembro. O presidente da Trends, Paulo Benites, representante do consórcio, garante que se for adiado, o grupo terá condições de fechar uma proposta.


Ele diz que o consórcio esperou até semana passada por uma resposta das grandes construtoras sobre uma possível parceria. Mas as empresas não demonstraram muito interesse no projeto. Benites destaca ainda que o fechamento da proposta foi prejudicado pela demora do governo em publicar mudanças anunciadas pela ANTT, como a transferência de tecnologia e a flexibilização das estações em São Paulo. O ideal, diz o executivo, seria adiar 45 ou 60 dias (prazo que ajudaria também para arregimentar novos parceiros).


A grande dúvida é a participação das construtoras Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e OAS. Desde dezembro, elas se uniram para estudar o projeto juntas. Mas não tem concordado com as condições do governo. O primeiro item é o valor do investimento. Enquanto o governo afirma que o TAV vai custar R$ 33 bi, elas dizem que não sairia por menos de R$ 50 bilhões.


“As empresas continuam avaliando, mas há uma série de dificuldades, como valor do projeto, riscos e prazo”, disse uma fonte ligada às construtoras. Elas têm feito uma série de reuniões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e integrantes do governo para tentar chegar a um acordo. “Mas as companhias exigem coisas difíceis de o governo aceitar”, diz um executivo do setor.

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*