Formatos futurísticos impressionantes, aliados ao uso de materiais sustentáveis e ao conceito de fluxo de veículos e passageiros, fazem de muitas das novas estações ferroviárias modelos revolucionários de arquitetura para o transporte público.
A recém-inaugurada estação de Guangzhou, na China, orçada em US$ 1,8 bilhões, é um exemplo destas estações ferroviárias do futuro, projetadas para impressionar. A estação foi inaugurada no início de 2011, com a expectativa de atender 300 mil passageiros diariamente.
A coluna principal da construção é formada por uma clarabóia de 348 metros e o teto inclinado se abre em uma série de grandes átrios, dispostos nos seis andares do edifício para dispersar as multidões. A clarabóia se expande nas extremidades, próximo a duas entradas principais, e é mais estreita no centro. A estrutura de aço em forma de abóbada forma colchões de ar, permitindo que a luz do dia entre, porém minimizando o ganho de calor dentro da estação.
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Os desembarques são feitos no piso térreo e o embarque é localizado no primeiro andar, que tem 28 plataformas. O prédio é dividido verticalmente para facilitar o fluxo de táxis, carros, ônibus e as conexões para o metrô da cidade, localizado no subsolo da estação.
O projeto também inclui duas “praças verdes” nos halls de entrada, compostas por árvores e plantas nativas. De acordo com arquitetos, o projeto foi inspirado no design dos atuais aeroportos.
O design da estação de Guangzhou foi elaborado pela empresa britânica TFP Farrells. A obra é uma das concorrentes da edição deste ano do Festival Mundial de Arquitetura em Transporte.
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