A produção de carvão da MPX na Colômbia vai começar em 2013 com operação de 5 milhões de toneladas por ano, informou o empresário Eike Batista nesta quarta-feira.
As minas da empresa no país que é o segundo maior produtor das Américas têm potencial de produção de até 35 milhões de toneladas por ano, confirmou o presidente da holding EBX com base em estudo de viabilidade que deverá ser concluído neste trimestre.
O potencial de extração da empresa de Eike equivale a um terço da produção colombiana em 2010 e representa o triplo de todo o consumo do Brasil. O volume também supera em mais de três vezes a demanda das térmicas da MPX. Os projetos, incluídos na joint venture com a empresa de energia alemã E.ON, devem consumir 10 milhões de toneladas, informou o presidente da MPX, Eduardo Karrer.
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Como a produção de carvão deverá superar com folga as necessidades dos projetos de energia da MPX, Eike pretende exportar futuramente o mineral para vários mercados além de Brasil e Chile.
“Com baixas impurezas, esse carvão colombiano será enviado para Europa e América do Norte, além de Brasil e Chile”, disse o bilionário mais rico do Brasil em teleconferência com jornalistas.
Fora da joint venture
Os ativos de carvão da MPX ficarão de fora da joint venture com a companhia alemã. A MPX informou ao mercado que fará cisão de ativos de mineração de carvão na Colômbia, criando uma nova empresa, a CCX, que será listada no Novo Mercado da BM&FBovespa.
“Todo mundo esperava um IPO (oferta pública de ações) mas a CCX realmente vai começar como uma empresa listada em Bolsa a partir do momento em que separarmos a empresa será separada com 814 milhões de reais, que é o suficiente para financiar a produção das 5 milhões de toneladas”, acrescentou Eike Batista.
O empresário disse que já possui licença preliminar para construir a ferrovia de 150 quilômetros e o porto que fazem parte do projeto.
“Com essas minas poderemos iniciar a produção de carvão em um ano e meio”, afirmou Karrer.
Os recursos com a venda da produção annual de 5 milhões de toneladas serão direcionados para financiar a segunda etapa de extração, que prevê um sistema de extração subterrânea até 2015.
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