A Vale S.A. (Vale) obteve forte desempenho em 2011, caracterizado por recordes de receita operacional (US$ 60,4 bilhões), lucro operacional (US$ 30,1 bilhões), margem operacional (48,5%), geração de caixa (US$ 35,3 bilhões) e lucro líquido (US$ 22,9 bilhões). Os embarques de minério de ferro e pelotas atingiram recorde histórico, com quase 300 milhões de toneladas (Mt), enquanto que as vendas de níquel e cobre tiveram o seu melhor ano desde 2008.
Para o presidente do Conselho de Administração da Vale, Ricardo Flores, “em 2011, o retorno aos acionistas atingiu o valor recorde de US$ 12 bilhões, o que comprova que a Vale é uma empresa com excelente desempenho e enorme potencial. Tenho convicção de que a empresa continuará comprometida com a criação de valor de longo prazo e com o desenvolvimento sustentável das comunidades onde atua e do País”.
Murilo Ferreira, presidente da Vale, comentou: “Nosso desempenho financeiro foi extraordinário, o melhor de todos os tempos. Batemos vários recordes, a despeito de um ambiente econômico desafiador. A execução disciplinada de nossa estratégia e a performance das operações foram essenciais para que pudéssemos nos beneficiar da forte demanda global por minérios e metais”.
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O Conselho de Administração aprovou a reorganização da Diretoria Executiva com o propósito de estimular melhor interação entre as atividades corporativas e as unidades de negócios, estimulando o trabalho em equipe. Uma divisão responsável pela implementação de projetos, chefiada por um Diretor Executivo, foi criada com o enfoque de melhorar a qualidade da execução de projetos.
Cinco novos projetos foram entregues em 2011 – Onça Puma, Omã, Moatize, Estreito e Karebbe – os quais ainda estão na fase de ramp-up, com seu potencial de crescimento e geração de valor a ser materializado em 2012 e 2013. A dinâmica de crescimento e criação de valor será suportada nos próximos anos pela entrega de projetos de classe mundial de minério de ferro, pelotas, carvão, cobre, níquel e potássio, atualmente em construção.
A licença de operação da área N5 Sul, no complexo da Serra Norte em Carajás, foi a primeira licença de operação em Carajás obtida desde 2002. Essa licença nos permite explorar o rico depósito de minério de ferro com maior teor de ferro, contribuindo pra manter a alta qualidade da nossa produção.
Para explorar sinergias e possibilitar uma total exposição dos acionistas da Vale ao potencial de criação de valor do negócio de fertilizantes, a empresa cancelou o registro da subsidiária Vale Fertilizantes, após a transação de compra da participação dos acionistas minoritários. A busca para explorar oportunidades de sinergia e racionalização do portfólio de ativos é uma de nossas metas permanentes.
A Vale teve seu rating de crédito elevado pela Standard & Poor’s (S&P) de BBB+ para A-. De acordo com a classificação de risco da S&P, o rating A indica forte capacidade de atendimento a compromissos financeiros. A atualização reflete o forte fluxo de caixa, sólido balanço e o foco permanente em minimizar o custo de capital.
Em linha com o foco em pessoas e na importância da vida humana, a companhia esta aperfeiçoando padrões de segurança do trabalho, independente da Vale já exibir alguns dos melhores indicadores de segurança na indústria de mineração. Gastos em responsabilidade social corporativa foram de US$ 1,5 bilhão, sendo US$ 1,0 bilhão na proteção e conservação ambiental e US$ 457 milhões em projetos sociais.
Os resultados do 4T11 foram robustos, mas inferiores ao 3T11, como conseqüência de menores preços devido à recessão européia e às expectativas negativas produzidas pela crise de endividamento da zona do euro.
Os principais destaques do desempenho da Vale foram:
• Receita operacional recorde de US$ 60,389 bilhões em 2011, 29,9% acima da marca do ano passado de US$ 46,481 bilhões. No 4T11, a receita operacional foi de US$ 14,755 bilhões.
• Lucro operacional das operações existentes recorde, medido pelo EBIT ajustado (lucro antes de juros e impostos), excluindo ganhos não-recorrentes, de US$ 28,599 bilhões. No 4T11, o lucro operacional foi de US$ 6,023 bilhões.
• Margem do lucro operacional das operações existentes recorde, medido pela margem EBIT ajustado, de 48,5% em 2011. No 4T11, a margem EBIT foi de 41,7%.
• Lucro líquido recorde de US$ 22,885 bilhões em 2011, equivalente a US$ 4,36 por ação diluído. O lucro líquido foi de US$ 4,672 bilhões no 4T11, e US$ 0,90 por ação diluído.
• Geração de caixa das operações existentes recorde, medida pelo EBITDA ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), excluindo ganhos não-recorrentes, de US$ 33,759 bilhões¹. No 4T11, o EBITDA ajustado foi de US$ 7,396 bilhões.
• Vendas recordes de minério de ferro e pelotas, 299,1 Mt, exibindo um aumento de 1,6% sobre 2010.
• Investimentos recordes, excluindo aquisições, de US$ 18,0 bilhões em 2011, dos quais US$ 13,4 bilhões gastos com execução de projetos e pesquisa e desenvolvimento (P&D).
• O retorno de capital aos acionistas atingiu o valor recorde de US$ 12 bilhões, composto pela distribuição de dividendos de US$ 9 bilhões, equivalente a US$ 1,7354 por ação ordinária ou preferencial, e pelo programa de recompra de ações de US$ 3 bilhões, totalmente executado. Para 2012, anunciamos um dividendo mínimo de US$ 6 bilhões.
• Balanço sólido com baixa alavancagem, medida pela relação dívida total/LTM EBITDA ajustado, igual a 0,66x, e a manutenção do longo prazo médio da dívida, de 9,8 anos.
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