CPTM é modelo para SuperVia chegar ao primeiro mundo

Bairrismo à parte, a paulista CPTM é o padrão a ser perseguido pela SuperVia. Ontem, o EXTRA revelou que a frota dos manos é mais moderna do que a dos brothers. Aqui, 30% dos trens são das décadas de 1950 e 1960, o triplo da média do outro lado da Via Dutra. A comparação fica ainda mais acentuada se for feita com a Espanha, um país em crise, onde a Renfe opera na região metropolitana de Madri com todas as suas 290 composições fabricadas a partir de 1989.


Segundo o engenheiro de transportes Peter Alouche, da Trends Consultoria, o Rio deve ter São Paulo como exemplo. Ex-membro da Associação Nacional de Transporte Público, o especialista acredita que a CPTM opera em pé de igualdade com o primeiro mundo. Para ele, o segredo do bom serviço passa por investimentos não só na compra de equipamentos, mas também em manutenção. O índice de falhas registrado pela companhia paulista foi de 0,0005% em 2011. Ou 42 ocorrências em 810 mil viagens.


Desde o ano 2000, a CPTM pôs em operação 80 trens. Neste momento, a estatal paulista aguarda pela chegada de outros 43 até o fim do ano que vem, e já abriu licitação para adquirir mais 55. A SuperVia, no mesmo período, ganhou 20 trens, que começaram a funcionar em 2006, e espera pelo início da operação dos 34 que estão por chegar da China.


— Certamente, a SuperVia precisa de grande investimentos. Isso é incontestável. Eles têm feito esforços, mas ainda estão longe do ideal. Eles melhoraram em comparação ao que existia antes. A CPTM tem problemas, mas tem investido muito, e isso leva tempo. Eles têm uma ótima manutenção, principalmente nos trens suburbanos — diz Peter Alouche, para quem a média diária de 4,4 incidentes por dia na SuperVia seria alta demais:


— Essa é uma marca muito alta, mas muito menor do que era. A meta tem que ser zero, mas isso não existe, e com qualidade de metrô. Em Hong Kong, o serviço nunca falha, mas é preciso se comparar com o Brasil e a CPTM é um exemplo para o mundo.


Vale lembrar que a CPTM também opera o metrô paulistano. Mas, para Alouche, o cliente que merece tapete vermelho é o dos trens suburbanos. Para isso, é preciso haver manutenção.
— O usuário suburbano tem que ser melhor tratado porque os outros têm alternativas. A qualidade tem que ser nota dez, principalmente na manutenção. Manutenção em primeiro lugar — ensina Peter Alouche.


Canibalismo em trens novos


As deficiências operacionais da SuperVia não são vistas apenas nos trens velhos, mas nos modernos também. A concessionária reconhece que canibalizou peças dos trens nipo-coreanos comprados em 2006 para repor componentes defeituosos.


— O fornecedor reconheceu que tinha responsabilidade sobre a fragilidade da peça e a estão substituindo. Esse processo já foi acordado. Fechamos esse acordo no ano passado e só não foi concluído ainda porque precisávamos parar os 20 trens. Então, estamos fazendo um programa para tirar a peça de um trem e mandar para eles. Isso vai durar até setembro — conta o presidente da SuperVia, Carlos José Cunha.


Mas como se fazia esse conserto?


— Nós demos uma solução aqui. É aquela questão da tropicalizão. Nós fizemos aqui uma tropicalação do componente — responde Cunha.

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