Metrô SP avalia ônibus expressos para aliviar trens

O novo presidente do Metrô de São Paulo, Peter Walker, disse nesta terça-feira (24) em entrevista exclusiva ao SPTV que um sistema de linhas expressas de ônibus pode aliviar a demanda de passageiros no sistema metroviário da cidade. Na primeira vez em que fala à imprensa desde que assumiu o cargo, ele disse que a implantação das linhas é estudada em parceria com a Prefeitura da capital paulista.


Walker diz que o aumento na demanda contribui para as falhas ocorridas nas linhas – apenas em 2012, foram 67 problemas, segundo balanço da TV Globo. Nesta manhã, a circulação na Linha 3-Vermelha foi interrompida após outra falha de tração em trem.


“De imediato nós temos um trabalho junto com a Prefeitura, criando um sistema de linhas expressas de ônibus para que as pessoas diminuam um pouquinho o carregamento no sistema de Metrô e da CPTM”, disse o novo presidente do Metrô.


Metrô de SP ganha quase 1 milhão de passageiros e investimentos caem Walker é engenheiro e assumiu o cargo na semana passada. Ele era secretário adjunto de Transportes Metropolitanos. Segundo ele, outro foco da empresa é aumentar a oferta de trens. “É um sistema sobrecarregado, nós estamos com um volume muito grande de passageiros, tentando diminuir o intervalo ente trens, para ter mais trens. E nós estamos com um plano de investimentos muito grande, quatro linhas em andamento, 2, 4, 5 e 17, são linhas que darão uma melhoria substancial no sistema”, afirmou.


Uma meta de curto prazo da companhia é diminuir o intervalo na Linha 2. “Hoje o número é sempre maior que 100 segundos a distância entre um trem e outro. Nós estamos implantando já na linha 2 um sistema com menos de 100 segundos, o mais moderno do mundo, poucos metrôs no mundo têm esse sistema funcionando normalmente, e nós estamos implantando já esse sistema, abaixo de 100 segundos, para ter 85 segundos”, disse o presidente do Metrô.


Além da lotação, as falhas são reclamação constante dos passageiros. Segundo balanço da TV Globo, em 2012 ocorreram 32 falhas na Linha Azul, 15 na Linha Vermelha, 12 na Linha Verde, cinco na Linha Amarela e três na Linha Lilás. Nesta terça, um trem apresentou um problema na Estação Santa Cecília, na Linha Vermelha, por volta das 8h10. A composição precisou ser rebocada, e o intervalo entre os trens aumentou. A situação foi resolvida às 8h41, mas os reflexos permaneceram por mais tempo.


Segundo Walker, elas não são reflexo da falta de investimento. “A superlotação nessas linhas é substancial, muito grande. Estamos transportando nessas duas linhas (azul e vermelha) 1,5 milhão de passageiros por dia. É um número muito grande. As pessoas estão usando mais o Metrô. Isso é um problema de superlotação, às vezes nós temos uma porta travada, alguns problemas de manutenção. Não vou dizer para você que são normais.”


Parceria com prefeitura


A Prefeitura de São Paulo confirmou existir conversa com técnicos do Metrô sobre a necessidade de reforçar a oferta de ônibus em regiões onde existe alta demanda do Metrô.


“A SPTrans informa que  em reunião com os técnicos do Metrô, realizada na semana passada, ficou acertado que a Companhia do Metropolitano encaminharia para esta gestora um estudo com os pontos do trajeto da  Linha 3 – Vermelha, que necessitariam de um reforço de ônibus para fazer a ponte entre estações. A SPTrans informa que aguarda o recebimento deste documento”, informou em nota.

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Fonte: G1 SP

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