Pátios da EFC dependem de licenciamento de Serra Sul

A Vale espera a obtenção de licença prévia (LP) até o início do próximo ano para iniciar o projeto S11D, a mina Serra Sul de Carajás, no sudoeste do Pará. Orçada em pouco mais de US$ 8 bilhões, a mina que produzirá 90 milhões de toneladas anuais de minério de ferro tem enfrentado dificuldades para conseguir o aval ambiental.


Não à toa, a mineradora mudou o cronograma de entrega de S11D do segundo semestre de 2014 para 2016, levando analistas de mercado a preverem a perda do posto de maior produtora do mineral para a concorrente australiana Rio Tinto. “Saindo a licença, imaginamos de três a quatro anos para o S11D estar pronto. Esse é o grande projeto da Vale no Brasil”, afirma ao iG Economia o diretor de logística e pesquisa mineral, Humberto Freitas.


Segundo o executivo, o licenciamento da mina inclui parte dos cerca de 40 pátios de desvio de trens para facilitar o cruzamento de composições da Estrada de Ferro Carajás (EFC), que liga hoje a mina de Carajás ao porto Ponta da Madeira, no Maranhão. Somente após a obtenção da licença a Vale deve iniciar a construção dos pátios.


A ampliação é parte dos US$ 3,48 bilhões previstos para elevar a capacidade da EFC em 150 milhões de toneladas anuais e a construção do quarto píer de Ponta a Madeira, cuja primeira fase das obras está prevista para serem entres até o final deste ano. A ligação de S11D com a EFC será feita por um ramal ferroviário com 130 quilômetros de extensão ligando as partes norte e sul do sistema Carajás. “Com esses pátios todos, você cria uma linha paralela. No fim, com os pátios interligados há uma duplicação da ferrovia. Quanto mais pátios, mais fácil o cruzamento de trens, crescendo a capacidade de transporte.”


A mineradora não coloca na conta da ampliação a compra de novas locomotivas e vagões para atender à demanda do sistema Carajás, que neste ano obteve licença de instalação (LI) para iniciar as obras do projeto Carajás Adicional 40 milhões de toneladas, com orçamento de US$ 2,97 bilhões até o segundo semestre de 2013 na parte norte da mina aberta nos anos 1980. “Para esse novo volume ainda não precisamos duplicar tudo (trens)”, afirma.


O diretor de logística calcula que antes de aumentar o número de composições, a empresa precisará substituir a ponte ferroviária sobre o Rio Tocantins. “Em logística, os gargalos vão aparecendo, mudando de lugar. Então você vai investindo para solucionar. Porto era um limite e, agora, estamos investindo. O gargalo vai passar para a ferrovia, investindo em ferrovia ele passa para outro ponto”, avalia Freitas.


Ferro tem US$ 15,5 bi


As ampliações do sistema Carajás pela Vale somam US$ 10,7 bilhões, liderando o orçamento previsto pela mineradora para ampliar sua produção de minério de ferro em 177 milhões de toneladas.


O aporte total deve atingir US$ 15,493 bilhões nos próximos anos, somente no Brasil. O S11D é atualmente o maior projeto de ferro em andamento no mundo e Carajás a maior mina a céu aberto de ferro. “Ficamos 30 anos para atingir 100 milhões de Carajás e agora em três ou quatro vamos acrescentar 90 milhões com Serra Sul”, compara Freitas.

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.
Fonte: iG

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*