VLT Baixada Santista: desafios viários para a implantação

Para que o VLT seja implantado no trecho Avenida Conselheiro Nébias/Valongo, entraves terão de ser resolvidos pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), ligada à Secretaria de Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM).


Além da necessidade de desapropriações, o projeto básico do traçado, ao qual A Tribuna teve acesso na última semana, aponta para a necessidade de solucionar desafios – como vias estreitas, cujos acessos demandam o contorno de curvas com ângulos acentuados para composições longas.


Outro conflito a ser resolvido é a passagem do VLT por ruas já servidas pela linha do Bonde Turístico e até mesmo por ônibus elétricos da Linha 20, os chamados trólebus.


A EMTU ressalta que o projeto executivo (isto é, de execução do empreendimento) do trecho ainda está sendo elaborado e que só após sua conclusão haverá decisões finais sobre a necessidade de desapropriações e o detalhamento do traçado.


Por enquanto, de acordo com o projeto básico, além das Ruas General Câmara e Amador Bueno – definidas como alternativa à Rua João Pessoa –, o itinerário da segunda etapa do VLT inclui, em seus quatro quilômetros de extensão, as ruas do Comércio, São Bento, Marquês de Herval e Caiubi.


Também estão na lista Avenida Presidente Getúlio Vargas, Praça Manoel de Almeida, Rua Visconde de Embaré e Praça dos Andradas.


Em julho, A Tribuna publicou a possibilidade de o trecho Conselheiro Nébias/Valongo não mais incluir a Rua João Pessoa. A justificativa para a mudança é o perfil da via, utilizada como rota para a Zona Noroeste e para São Paulo e, também, como um importante corredor de ônibus.


Foram adotadas, então, as ruas General Câmara e Amador Bueno. A primeira receberá as composições da Conselheiro, em direção ao Valongo. Na Amador Bueno, o VLT será sentido Conselheiro Nébias.


Desapropriações


As plantas referentes ao projeto básico do trecho apontam a necessidade de desapropriações em seis pontos do trajeto.


Quatro deles ficam na Conselheiro Nébias (entre as ruas Emílio Ribas e Lowndes, na confluência com a Rua Amador Bueno, na esquina com a Rua João Pessoa e no cruzamento com a Rua General Câmara).


Os outros locais ficam na Rua Marquês de Herval, próximo à Estação do Valongo, e na Rua Visconde de Embaré, defronte ao Terminal Rodoviário.


Além disso, o fato de o traçado passar por ruas estreitas com ou sem a presença da linha do bonde indica que algumas vias ficarão fechadas para o trânsito de veículos.


É o caso da General Câmara e da Rua do Comércio, onde o VLT dividirá espaço com a linha turística. No trecho da Av. Conselheiro Nébias entre a Rua Bittencourt e Geeral Câmara, onde a via é mais estreita, apenas as composições do VLT poderão trafegar.


No trecho da mesma via entre a Av. Francisco Glicério e a Rua Bittencourt, o projeto sugere que o canteiro central seja alargado dos atuais 1,5 metro para três metros. Com isso, além da calçada, a via terá, em cada mão de direção, uma faixa para o VLT e outra para demais veículos, eliminando os estacionamentos.


Outro fator que chama a atenção é a passagem das composições em vias próximas a edificações de interesse histórico, como a Casa de Câmara e Cadeia, na Praça dos Andradas, e o Santuário do Valongo, no Largo São Bento.


Os dois imóveis são tombados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos (Condepasa), Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).


Só depois


Conforme as assessorias de imprensa da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da Prefeitura de Santos, as respostas às questões relativas a mudanças e adaptações viárias decorrentes da adoção do VLT só serão conhecidas com a conclusão do projeto executivo.


O trabalho é elaborado pelo consórcio Projetos SIM RMBS, também vencedor das licitações para realização dos projetos básicos dos trechos Barreiros/Samaritá (7,4 quilômetros) e Conselheiro Nébias/Ponta da Praia (4,4 quilômetros) e do projeto funcional da ligação Samaritá/Terminal Tatico (7 quilômetros).


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Fonte: A Tribuna de Santos

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