‘Ainda é cedo para apontar causas do acidente’

Dois dias após o acidente com um bondinho que matou três e feriu 41 pessoas, o diretor da Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ), Ayrton Camargo, disse na tarde desta segunda-feira (5) que ainda é cedo para apontar as causas do acidente.


Ele informou que a EFCJ recebeu investimentos de mais de R$ 15 milhões nos últimos dois anos na manutenção da infraestrutura e dos veículos utilizados no corredor ferroviário, na Serra da Mantiqueira.


Segundo o diretor, em 2011 foram aplicados R$ 7 milhões na contenção de encostas – que desmoronaram durante as chuvas de verão -, estabilização de taludes e construção de galerias de drenagem. O aporte também foi usado para compra de maquinário.


Neste ano, mais R$ 7 milhões foram disponibilizados para obras de manutenção, troca de dormentes e  limpeza. Duas empresas foram contratadas ao custo R$ 3,3 milhões. O serviço começou a ser feito em setembro e deveria se estender até dezembro. O veículo envolvido no acidente foi modernizado e entregue em junto ao custo de R$ 1,1 milhão.


Apesar disso, relatos de passageiros entrevistados pelo G1 dão conta de incidentes envolvendo as automotrizes no percurso entre Pindamonhangaba e Campos do Jordão – mesmo do trem acidentado. Só neste ano teriam sido seis ocorrências.


A direção da EFCJ não confirma os números e aponta que essas falhas têm que ser investigadas.”Existem situações que temos registro de que a automotriz realmente parou no meio do trajeto, mas não por problemas mecânicos. Teve uma situação por exemplo que tivemos problemas na sub-estação de energia”, explicou Camargo.


Sindicância


Ele explicou que a sindicância instaurada na madrugada do último dia 3, logo após o acidente, terá prazo mínimo de 30 dias para ser concluída podendo ser prorrogada. No mesmo período, o trem deixa de operar no trajeto do acidente.


Técnicos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) vão compor a sindicância. “O trabalho vai analisar inclusive os registros de problemas operacionais que eventualmente tenham ocorrido recentemente”, disse Camargo.


Os funcionários da CPTM estiveram nesta segunda-feira (5) em Santo Antônio do Pinhal, local do acidente, analisando a melhor forma de retirar o veículo dos trilhos. O Exército deve ajudar neste trabalho.


Segurança


Sobre a falta de aparato de segurança para o transporte de passageiros nos trens, o diretor esclareceu que não existe norma específica que regulamente a questão. “Não existe uma regulamentação que regulamente o uso sobre cintos de segurança. Não o adotamos aqui”, admitiu Camargo.


De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Transportes Metropolitanos, todas as famílias envolvidas ou afetadas pelo acidente serão indenizadas.


O Governo do Estado disponibilizou o telefone 0800 05 50121 para atendimento aos parentes e vítimas do acidente.


Entenda o caso


O bondinho turístico que descarrilou por volta das 18h20 na altura do quilômetro 26, sentido Pindamonhangaba, e bateu contra um barranco. Unidades do Corpo de Bombeiros do Vale do Paraíba foram mobilizadas para resgatar as vítimas do acidente. Foram 25 viaturas entre veículos dos bombeiros e da polícia, além de 11 ambulâncias. O local era de difícil acesso.


O trabalho de retirada dos sobreviventes foi concluído por volta das 23h do último sábado (3). Foram três vítimas fatais, todas mulheres – sendo uma grávida. Os demais feridos foram levadas para o Hospital Regional e Pronto Socorro, ambos em Taubaté, além de unidades médicas em Campos do Jordão e Pindamonhangaba.

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.
Fonte: G1 Vale do Paraíba e Região

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*



0