A Odebrecht Infraestrutura esclareceu nesta terça-feira, por meio de nota, que as obras de construção da ferrovia Transnordestina não estão totalmente paralisadas, conforme haviam informado pela manhã representantes dos trabalhadores. De acordo com a companhia, cerca de 49% do efetivo de operários aderiram à paralisação nos Estados de Pernambuco e Ceará. No Piauí, entretanto, os trabalhos estariam transcorrendo normalmente.
Os trabalhadores reivindicam pagamento de um adicional de produtividade e da participação dos lucros e resultados. Mas, segundo a Odebrecht, esses valores foram pagos no fim de outubro. A empresa também alega que está aberta para negociações com relação ao acordo coletivo de trabalho cuja data-base é 1º de novembro.
Os trabalhadores informam que, até hoje, a empresa não apresentou uma proposta de reajuste salarial, mas a companhia afirma que existiram encontros com os sindicatos em outubro. “A Odebrecht cumpre integralmente os direitos trabalhistas, com base na legislação, e está aberta a negociações”, diz a nota.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
De acordo com os trabalhadores, está previsto para a tarde da quarta-feira, no Recife, uma reunião com a empresa e com representantes do Ministério do Trabalho para tentativa de se chegar a um acordo.
Previsto originalmente para estar concluído em 2010, o projeto que liga o Piauí aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE) tem sofrido consequentes atrasos e a nova estimativa de conclusão das obras é o fim de 2014.
Seja o primeiro a comentar