Infraestrutura puxou setor de construção

Grandes projetos de infraestrutura impulsionaram a construção no Norte e Sudeste, contrabalançando a perda que a indústria representou para o desenvolvimento dessas regiões em 2012. Embora os números do mercado de trabalho apontem que a construção manteve, no ano passado, a trajetória de desaceleração iniciada um ano antes, no segmento de infraestrutura o ano foi de retomada.


Esse movimento, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), marca uma mudança de perfil no setor de construção que se consolidará no decorrer de 2013, com a infraestrutura ganhando fôlego e o segmento de edificações crescendo de forma mais moderada.


Levantamento da FGV, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que o emprego em obras de infraestrutura cresceu 12,4% no Norte e 12,2% no Sudeste entre janeiro e outubro do ano passado em relação ao mesmo período de 2011, evoluindo acima da média nacional do segmento, de 8,3%. A criação de vagas em todos os ramos da construção aumentou 6,6%, menos que os 8,8% de 2011.


O segmento de infraestrutura, que em 2011 demitiu, voltou a contratar em 2012, impulsionado por obras como as usinas de Belo Monte (PA) e Jirau (RO), a transposição do rio São Francisco, as ferrovias Norte-Sul, Leste-Oeste e Nova Transnordestina, além das obras em rodovias por todo o país e os preparativos para a Copa de 2014.


“A atividade em infraestrutura mobilizou muito a economia no Norte devido à renda gerada por ela. Houve uma mudança na dinâmica de vários setores”, observa Ana Castelo, coordenadora de estudo da construção da FGV.


Já o setor imobiliário, que nos dez primeiros meses de 2011 ampliou em quase 10% sua força de trabalho, teve crescimento bem mais modesto no mesmo período do ano passado – 3,6%. A desaceleração foi sentida com mais força no Nordeste, onde o ritmo de contratações caiu pela metade e não houve uma compensação do segmento de infraestrutura, como aconteceu no Norte e Sudeste.


“Tivemos em 2012 o encerramento de um ciclo de empreendimentos iniciados dois anos atrás. Devido ao desaquecimento da economia nesse período, não houve um novo ciclo com a mesma intensidade”, diz Ana. A economista, entretanto, estima que 2013 será um ano de recuperação de fôlego para o setor.

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