Com problemas, FNS não ajuda no escoamento de grãos

A ferrovia Norte-Sul foi construída com o objetivo de escoar a produção agrícola dos estados brasileiros. Uma das rotas vai do Tocantins até o porto de Itaqui, no Maranhão. O trecho de cerca de 720km entre Palmas (TO) e Açailândia (MA) está todo construído, mas alguns problemas nas plataformas de embarque e desembarque não permitem que ele seja usado pelos produtores rurais.


De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a produção de soja do Tocantins cresceu 20% em relação à safra anterior e chegou a 1,6 milhão de toneladas. O problema enfrentado pelos produtores da região de Pedro Afonso, é que toda essa produção só pode ser levada até o porto de Itaqui pelas rodovias.


A Cooperativa Agroindustrial de Pedro Afonso (COAPA) reúne 250 produtores rurais de oito municípios da região, mas nenhum deles consegue usar a estrada de ferro. Para o presidente da COAPA, Ricardo Khouri, o investimento público feito na ferrovia não gerou benefícios para os produtores rurais. “O que se nota claramente, é que todo investimento público feito na construção da ferrovia norte-sul, ainda não gerou nenhum benefício de melhorar a renda do produtor rural, que é uma ponta da cadeia que é quem movimenta, planta e gera essa produção” diz o presidente.


 Um pátio às margens da ferrovia foi construído em Pedro Afonso, porém não funciona. O presidente da COAPA explica que outra possibilidade para os produtores da região seria fazer o embarque na plataforma multimodal de Colinas, a 250km da cooperativa, mas ela não está preparada para este tipo de produto. Segundo Khouri, a doca de embarque de grãos da plataforma de Colinas existe, mas não funciona há cerca de um ano e meio.


Para o secretário da Indústria e Comércio do Tocantins, Paulo Massuia, o embarque de grãos na plataforma multimodal de Colinas do Tocantins acontece normalmente. Segundo ele, em 2012, mais de 1 milhão de toneladas de grãos produzidos no Mato Grosso, estado vizinho ao Tocantins, foram embarcados para o porto de Itaqui pela plataforma de Colinas.


Apesar do que foi informado pelo secretário, o transporte de grãos da região continua sendo feito por caminhões, o que cria um gargalo na produção. A fila de  caminhões esperando para serem carregados em frente à COAPA mostra o problema. O tempo gasto para carregar e descarregar diversos caminhões é maior do que o tempo gasto para carregar um comboio de vagões de trem. Além disso, os caminhoneiros precisam enfrentar a BR-153 para chegar ao porto de Itaqui, aumentando o trânsito na região.

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Fonte: G1 TO

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