Ferrovias planejam R$ 250 mi para agilizar transporte da safra

As concessionárias ferroviárias América Latina Logística (ALL) e MRS Logística planejam investir quase R$ 250 milhões para melhorar a malha férrea e o transporte da próxima safra agrícola e de outras cargas até o Porto de Santos. Entre as ações previstas, estão a ampliação de linhas, a eliminação de gargalos e a renovação de vagões. As empresas são as únicas a atender o complexo, onde a participação do modal não ultrapassa os 25%.


A MRS se prepara para colocar em operação, nos próximos meses, vagões do tipo Double Stack Penta-Articulado PRU. que podem carregar dois contêineres (um sobre o outro) – tendo, portanto, o dobro da capacidade dos modelos usuais. Para que ele entre em operação, já está em manutenção o túnel ferroviário de acesso à Margem Esquerda, em Conceiçãozinha, Guarujá, parte da linha que atende a Baixada Santista.


A obra é considerada de grande porte pela MRS e, apesar de não estar diretamente ligada às ações para melhorar o escoamento da safra, otimiza a utilização dos trens. As composições terão uma maior capacidade para contêineres, facilitando a retirada dessas cargas das estradas ou de outras composições e, assim, liberando espaço em vagões e rodovias para o transporte da produção agrícola. O aumento real da capacidade do sistema, entretanto, não foi informado pela companhia.


Além da adoção de novos modelos de vagões, a concessionária adquiriu sete locomotivas para o sistema Cremalheira, implantado nas linhas que cruzam a Serra do Mar. Esses novos equipamentos ampliam a capacidade de transporte anual da empresa de 7 milhões para quase 30 milhões de toneladas (aumento de 328%).


A concessionária também renovou sua frota de vagões hopper (destinados ao transporte de grãos). Essas unidades têm uma capacidade de carga 30% superior em relação aos antigos modelos.


No cais santista, a MRS também participa da implantação de dois terminais – um de celulose na Margem Direita (Santos) e uma instalação intermodal na região.


Duplicação


A ALL atende hoje pelo menos 19 terminais, tanto de contêineres como de granéis, nas margens Direita e Esquerda do Porto. Neste ano, segundo a companhia, serão construídas novas linhas férreas ao lado de armazéns e ampliados pátios de manobra. Haverá ainda a duplicação da ferrovia entre Itirapina/Boa Vista (Campinas) e Santos, trecho com um extensão de 264 quilômetros.


Segundo a concessionária, com a nova linha, será possível dobrar a capacidade de transporte nesse trajeto, retirando até 1.500 caminhões por dia das estradas em direção ao litoral. Mas é preciso que o destino dessas mercadorias também se adeque. “É necessário que alguns terminais invistam na modernização e na ampliação da capacidade para permitir um giro maior e mais rápido”, pontuou, em nota.


Apesar de os investimentos previstos e de ter sido notificada diversas vezes pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a ALL ainda verifica como poderá recuperar a movimentação da ponte ferroviária localizada sobre o Canal de Bertioga. Danificada há quase dois anos, depois de ter sido atingida por um raio, a estrutura limita e impede a passagem de embarcações naquele trecho.


 

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