O grupo francês de engenharia Alstom viu seu lucro líquido do primeiro semestre fiscal, findo em setembro, cair 31% em relação aos mesmos meses do exercício anterior e terminar em 263 milhões de euros. A cifra, contudo, leva em conta as operações relativas a energia, que foram vendidas à americana General Electric (GE). Sem essa unidade, o resultado teria recuado 72,4%, para 29 milhões de euros.
As áreas de energia térmica, renovável e transmissão foram contabilizadas no balanço sob a linha de “operações descontinuadas”. Além disso, a companhia informou que parte de seus custos também foi considerado dessa maneira.
A receita líquida total do grupo subiu 13,1% no semestre, para 3,06 bilhões de euros. A empresa informou ainda ter recebido 6,41 bilhões de euros em encomendas por suas tecnologias e serviços, mais que o dobro do exercício anterior. A carteira de pedidos firmes foi a 26,93 bilhões de euros.
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Segundo o relatório da administração, o faturamento cresceu mais na Europa e na América Latina. Enquanto na França, na Alemanha e na Itália a instalação de trens de alta velocidade impulsionou o desempenho, dentre os latino-americanos foi o Brasil que mais se destacou, com a entrega de trens para os metrôs tanto de Porto Alegre (RS) como do Rio de Janeiro.
A companhia também mostrou no balanço que seus custos subiram 16,1% no semestre fiscal, para 2,61 bilhões de euros, enquanto as despesas administrativas ficaram em 152 milhões de euros, redução de 9,5%.
Para o acumulado do ano fiscal, que vai terminar em março de 2015, a Alstom projeta crescimento de 5% a 10% na receita líquida, ou em “dígito único alto”.
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