Porto do Itaqui registrou recorde de movimentação de soja em abril

O Porto do Itaqui registrou em abril recorde de movimentação de soja para um único mês, com 1,1 milhão de toneladas. No acumulado do quadrimestre (janeiro a abril) o aumento é de 72% em relação ao planejado para o período, e de 30% em relação ao mesmo período do ano passado, o que significa 464 mil toneladas a mais nesses primeiros quatro meses. A importação de fertilizantes também superou as expectativas no quadrimestre, com 51% de alta sobre o planejado e 48% a mais em relação ao mesmo período de 2016.


Além dos resultados operacionais positivos A EMAP – Empresa Maranhense de Administração Portuária, gestora do Itaqui, também segue com números positivos na saúde financeira. O lucro líquido do quadrimestre fechou em R$ 18,7 milhões, acima da previsão orçamentária e 6% maior que o resultado alcançado no mesmo período de 2016. A receita operacional bruta ficou 15,3% acima do previsto e cresceu 9,3% sobre o mesmo período do ano passado. A margem EBITDA (indicador financeiro que mede a rentabilidade) fechou em 43,2% no acumulado até abril.


Foram movimentadas 5,2 milhões de toneladas de cargas nesses quatro primeiros meses do ano, resultado 5% acima do planejado. No comparativo com o mesmo período de 2016, as operações com melhores resultados são a importação de fertilizantes, que subiu 49%; as exportações de celulose (+31%) e de soja (+19%).


Esses números confirmam as previsões de forte crescimento na movimentação de grãos, sobretudo, em função da expectativa de safra recorde em vários estados produtores e consolidam o Itaqui como o principal porto para escoamento de grãos do Arco Norte do país. Também é esperada uma evolução na importação de derivados de petróleo, já que a Petrobras abriu o mercado para traders.


 


Reformas no porto


 


Ao mesmo tempo em que atinge recordes operacionais e financeiros, a EMAP segue o cronograma de obras iniciado nos primeiros dias do ano, com investimento total de R$ 38 milhões, entre recursos próprios (R$ 33 milhões) e privados (R$ 5 milhões). São serviços de infraestrutura, segurança e ampliação previstos no Plano de Investimentos da EMAP anunciado pelo governador Flávio Dino em janeiro de 2016.


A primeira obra desse plano a ser concluída foi a requalificação do Cais de Ribamar, no valor de R$ 2.335.238,72. Entregue em março deste ano, a obra gerou 90 empregos diretos e indiretos e o novo cais agora conta com 4.600 metros quadrados de área construída que incluem ponte e píer adequado às embarcações que utilizam o local, um novo sistema de iluminação – com lâmpadas led e projetores, pavimentação e recuperação estrutural.


Também estão contemplados no plano as obras de revitalização do sistema de combate a incêndio (berço 100 a 108); instalações complementares para operacionalização do berço 108 (sistemas elétrico, sanitário e dutagem); pátio de contêineres e instalação de moderno CCO; construção de unidade de segurança pública, nova cobertura da Receita Estadual e melhorias no acesso principal do Terminal da Ponta da Espera; novo sistema de iluminação da área primária; novo terminal do Cujupe (terminal aquaviário/ferryboat), além de melhoria no acesso de veículos e pessoas.


“A área primária de um porto, considerada o coração das operações, é um espaço que funciona 24 horas e necessita de constantes investimentos em infraestrutura. Por isso o nosso planejamento estratégico contempla preferencialmente obras estruturantes voltadas à melhoria em segurança e eficiência de nossas operações”, afirma o presidente da EMAP, Ted Lago.


Passada a etapa de ajuste nos primeiros dois anos da gestão, 2017 é o momento de ampliar investimentos. Serão 255 milhões em recursos próprios e mais de R$ 1 bilhão em recursos privados e do Governo Federal nos próximos dois anos. Dentro desse prazo está prevista a realização de dois grandes projetos: um terminal de cargas gerais, para operações com celulose e um terminal de fertilizantes – do programa de licitação do Governo Federal. Também será construído um berço de carga geral, pátio de contêineres e sistema de combate a incêndio, todos com recursos próprios.

Fonte: SF Agro

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