A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais
(Abiove) estima prejuízo de US$ 1,5 milhão para a cadeia produtiva de grãos
decorrente dos bloqueios na BR-163, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA).
Desde o dia 3 de julho, os produtores de grãos que tentam
escoar a produção pelo porto de Miritituba enfrentam problemas para chegar ao
destino final. A rodovia está interditada com protesto de produtores,
garimpeiros, madeireiros e moradores da região por causa do veto à Medida
Provisória 756, que altera os limites da Floresta Nacional do Jamanxim, no
Pará.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
Diariamente, segundo a Abiove, as perdas ficam na casa dos
US$ 400 mil, decorrentes de cancelamentos e redirecionamentos de navios.
Segundo nota da associação, a capacidade de escoamento por
Miritituba está entre 25 mil e 30 mil toneladas de grãos por dia, porém o
recebimento de grãos praticamente cessou.
Desse porto, as barcaças seguem com os carregamentos até
Belém, com destino ao mercado internacional. Se os embarques não forem
retomados imediatamente, as exportações pelo porto de Barcarena, na capital
paraense, serão suspensas até a retomada do fluxo de mercadorias.
Seja o primeiro a comentar