Exportações do campo seguem em alta

As exportações brasileiras do agronegócio renderam US$ 8,3
bilhões em julho, 5,8% mais que no mesmo mês de 2016, segundo dados da
Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic) compilados pelo Ministério da
Agricultura. Na mesma comparação, as importações do setor recuaram 8,3%, para
pouco mais de US$ 1 bilhão, e, com isso, o superávit do campo chegou a US$ 7,2
bilhões, incremento de 7,9%.

A balança continuou a ser puxada pelo chamado “complexo
soja” (inclui grão, farelo e óleo), cujos embarques alcançaram US$ 3,1
bilhões no mês, montante 0,3% maior que o de julho do ano passado. Praticamente
recuperadas dos reflexos negativos da “Operação Carne Fraca” –
deflagrada pela Polícia Federal em março com foco na investigação de casos de
corrupção envolvendo fiscais agropecuários e frigoríficos -, as vendas externas
de carnes cresceram 13,2%, para US$ 1,3 bilhão. Terceiro grupo do ranking,
açúcar e etanol renderam US$ 1,1 bilhão, retração de 3,8%.

Apesar de continuar com receita distante da registrada pelos
produtos que lideraram as exportações do agronegócio brasileiro em julho, o
avanço das vendas de milho ao exterior foi um dos destaque do mês. De acordo
com o Ministério da Agricultura, os embarques do cereal cresceram 122,2% em
volume e levaram o grupo “cereais, farinhas e preparações” à marca de
415,9 milhões no mês passado, 85,5% acima do resultado de julho de 2016.
Naquele mês, os embarques foram afetados pela baixa disponibilidade de milho.

De janeiro a julho, as exportações do agronegócio somaram
US$ 56,4 bilhões, alta de 6,8%, e o superávit cresceu 5,4%, para US$ 48
bilhões.

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